SINDSERM convoca servidores para aderir a Greve Nacional contra a reforma da Previdência

O SINDSERM de Picos está convocando todos os servidores municipais para cruzarem os braços e aderirem a Greve Geral Nacional e a Greve Nacional da Educação que acontecem na quarta-feira, 15, como forma de protesto contra a reforma da Previdência e do Ensino Médio propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB). Durante todo o dia o sindicato promoverá um encontro no auditório da Associação Comercial e Industrial de Picos (ACINPI) para debater esses dois temas.

A presidente do SINDSERM, Edna Moura, declarou que representantes de outras entidades também marcarão presença e falarão sobre os problemas da reforma da Previdência, que está sendo posta sem que haja um diálogo com a sociedade.

Ela destaca que dentre as inúmeras propostas inviáveis da reforma, está a questão do tempo de contribuição do trabalhador, que passa a ser de 49 anos, ou seja, as futuras gerações terão de trabalhar bem mais cedo caso desejem se aposentar com 65 anos. “A desculpa do governo é que se a reforma for apresentada agora, o país corre o risco de quebrar; é esse tipo de discurso que está sendo repassado, e nós não pensamos da mesma forma”, comentou.

O encontro organizado pelo SINDSERM será dividido em dois momentos, manhã e tarde. No primeiro acontecerá o debate sobre a reforma da Previdência e do Ensino Médio, enquanto à tarde tratarão exclusivamente sobre a Educação de Picos. Alguns pontos levantados pelos professores serão discutidos, frisando-se a polêmica questão da nucleação das escolas, que resultou no fechamento de algumas unidades em bairros e povoados da cidade.

Edna diz perceber uma certa “anestesia”  por parte da população, que deveria se inteirar sobre o que está sendo proposto pelo Governo Federal. Ela acredita que os servidores públicos picoenses cruzarão os braços em apoio aos trabalhadores de todo o Brasil, mas conclame que eles participem do encontro promovido pelo sindicato.

“É preciso que cada um faça a sua parte, de contribuir com a participação, reunindo forças com essa força tarefa e, quem sabe, formar uma caravana e ir até Brasília – DF, como outras cidades irão fazer”, sugeriu.