Funcionamento de creche é tema de discussão acalorada entre os vereadores Evandro Paturi e Valdívia Santos

Os vereadores costumam receber pedidos e denúncias da população, especialmente antes do início das sessões ordinárias. Dessa forma eles levam os apelos da população ao plenário da Câmara Municipal, cujos trabalhos são transmitidos via rádio. E foi uma dessas denúncias que resultou em uma acalorada discussão entre o vereador governista, Evandro Paturi (PT), que presidia a sessão realizada na tarde da quinta-feira, 16, e a oposicionista Valdívia Santos (PRP).

Valdívia afirmou que recebeu uma denúncia de um morador do bairro Samambia que tratava sobre o funcionamento da creche, onde atividades pouco condizentes com a educação estavam sendo realizadas no mesmo prédio. Ela disse que não queria acreditar que isso fosse verdade, e que pretendia apurar e levar a denúncia até o Ministério Público Estadual (MPE).

O vereador Evandro Paturi, marido da secretária de Educação, Rosilene Monteiro, reagiu e disse que Valdívia precisa comprovar as denúncias antes de fazer acusações na Câmara Municipal. Nesse momento instaurou-se um “bate-boca”, onde os dois parlamentares com o tom de voz bastante alterado procuravam falar ao mesmo tempo.

Valdívia acrescentou que não deixará de fazer denúncias contra a administração do Pe. Walmir Lima (PT) sempre que achar cabível.

Tentando serenar os ânimos o vereador José de Arimatéia, o Maté (PSL), pediu calma aos dois parlamentares e explicou a situação. Ele informou que no prédio da Creche Samambaia funcionam apenas as atividades da educação, e que nas imediações existe um bar, o que poderia ter dado origem ao mal entendido. O vereador acrescentou que este bar só atenderia nos finais de semana.

Presente a sessão ordinária, acompanhando tudo do plenário, a secretária de Educação, Rosilene Monteiro, confirmou a versão do vereador Maté e acrescentou que a Creche Samambaia funciona no prédio onde antes era uma escola particular. Este foi alugado nesse ano de 2017 para atender as crianças daquele bairro.

O tom da discussão entre os parlamentares mostra que muito deverá acontecer ao longo dos próximos quatro anos.