Taxistas têm até abril para instalarem taxímetro nos seus automóveis

Por determinação do prefeito de Picos, Pe. Walmir Lima (PT), os taxistas da cidade têm até o dia 03 de abril para instalarem taxímetros em seus veículos e também para adesivá-los dos dois lados com uma faixa horizontal nas cores vermelho e azul, conforme indicado pela administração municipal. Quem desobedecer terá o alvará cassado e será impedido de exercer a função.

“A lei federal diz que em todas as cidades acima de 50 mil habitantes, os taxis tem de ser adesivados e possuir taxímetro, então o prefeito regulamentou os dois artigos que dizem isso”, explicou o secretário de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana (STTRAM), Edilberto Cirilo.

O secretário informou que promoveu reuniões com alguns representantes dessa categoria sobre as mudanças que acontecerão, enfrento algo que definiu como “uma pequena resistência”, comum a toda novidade. Atualmente 50 pessoas prestam o serviço de taxista na cidade de Picos.

Os taxistas teriam argumentado que a população picoense não aprova a utilização dos taxímetros, mas as informações que chegam até a STTRAM seriam diferentes.

“Nós temos recebido da população reclamações pela falta do taxímetro. Para se ter uma ideia, temos uma denúncia que chegou aqui na nossa mesa, uma pessoa pegou um taxi na rodoviária para o Picos Hotel, e o taxista cobrou R$ 30,00. Então, não justifica ser abusivo desse jeito, ele poderia ter dito: do outro lado, só atravessar a pista com a sua bolsa, que o senhor já está no Picos Hotel”, relatou Edilberto.

O secretário acrescenta ainda que atitudes como a registrada nessa denúncia justificam a implementação dos taxímetros. O aparelho custa em torno de R$ 400,00.

Os taxistas

Nossa equipe foi até a Praça Félix Pacheco, centro de Picos, e tentou colher alguns depoimentos com os taxistas sobre essas medidas, mas ninguém quis se manifestar abertamente. Eles apenas alegaram que a população picoense não aprova o uso do taxímetro e que essa medida já teria sido adotada ainda durante a administração Zé Neri (1995-2003), mas não funcionou.