Segunda-Feira, 14 de Outubro de 2024

Crise financeira afeta embarque de passageiros no Terminal Rodoviário de Picos

Publicado em 23/05/2016
Por Jailson Dias
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Terminal Rodoviário de Picos/Jailson Dias

Nos períodos do ano definidos como “alta temporada”, meses de julho, dezembro e janeiro, quando as pessoas aproveitam as férias para viajar, o movimento no Terminal Rodoviário Zuza Baldoíno de Picos costuma dobrar. Mas até o momento não há sinais de que isso vá acontecer. Até esta data, o movimento no terminal pode ser considerado fraco.

Segundo o diretor da rodoviária, Francisco de Assis Batista Portela, o Sizim, em média 400 passageiros embarcam por dia na rodoviária de Picos, e até meados de dezembro esse número já deveria chegado 800 passageiros por dia, mas isso não aconteceu. Sizim acredita que o trânsito de pessoas aumentar até o final do mês de dezembro.

Ele atribui essa redução do número de pessoas que viajam a crise financeira que assola o país. Os picoenses estariam mais preocupados em poupar dinheiro ao invés de passear.

“Muita gente tá preferindo ficar em sua casa, sua cidade, devido a essa crise financeira, porque não é normal a rodoviária estar do jeito que está com relação a usuários de passageiros que não estão viajando”, comentou.

Atualmente 10 empresas de ônibus atendem no Terminal Rodoviário de Picos. Esse número já chegou a 18 empresas, mas oito fecharam as portas. Apesar de ter crescido nos últimos anos o número de pessoas que possuem automóveis e até o surgimento de uma empresa de taxi aéreo, que faz viagens para Teresina em apenas uma hora por um preço acessível, Sizim atribui a redução de passageiros quase que totalmente a crise financeira.

O Terminal Rodoviário tem o controle de pessoas que embarcam devido a taxa que todo passageiro tem de pagar, mas não é possível saber o número de pessoas que desembarcam diariamente, ou seja, que chegam na cidade de Picos. No entanto, um simples passeio pela rodoviária torna perceptível o reduzido número de pessoas.

Nossa equipe conversou com alguns bilheteiros das empresas de ônibus. Eles pediram para não ter os nomes identificados devido as normas da empresa, mas confirmaram que o número de pessoas viajando está realmente menor. Alguns dizem nunca ter visto tão pouco movimento em seis anos de trabalho.  Com a redução da circulação de dinheiro a crise tende a crescer.

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