Grupo Cultural Adimó busca aquisição ou doação de terreno para construção de sede

Já são oito anos de trabalho reconhecido em Picos, levando lazer e cultura a crianças, adolescentes e adultos, através de oficinas de educação, esporte e dança. Nesses oito anos o Adimó vem batalhando para conquistar a sua sede própria e para que o trabalho desenvolvido possa ter plenitude.

Hoje o grupo está sediado na antiga secretaria de educação, onde também já foi a biblioteca pública da cidade. Através do apoio do atual gestor, padre Walmir, o grupo trouxe suas atividades para o centro da cidade, onde está sendo possível mostrar o trabalho realizado. 

Segundo, Francisco das Chagas, o projeto cresceu muito, mas o que angustia quem faz parte dele, é a falta de uma sede: “essa migração termina por não proporcionar uma política contínua, dificultando o nosso trabalho. Uma hora temos quadra, outra não temos, essa rotina vai nos cansando e gera uma desistência”.

De acordo com Chagas, a diretoria do grupo desenvolveu um projeto, em três etapas, onde a fase atual chama-se de sensibilização: “decidimos gravar alguns depoimentos em vídeo de algumas pessoas que conhecem e apoiam o nosso projeto, gravamos com o comandante do 3º BEC, com o procurador geral do trabalho, Irmã Ana Tereza, que é diretora do IMH, voluntários, participantes, familiares, etc. A ideia é dizer que conhece o nosso trabalho e que ele necessita de um espalho próprio. Em recente conversa com pessoas ligadas à prefeitura, foi sinalizado o interesse do atual gestor em continuar colaborando com o Adimó e quem sabe fazer a doação de um terreno onde a sede possa ser erguida”.

Chagas nos disse ainda que tão logo o grupo tenha a posse legal do terreno, a construção da sede se dará através da ajuda de amigos e da Fundação Itaú, que segundo ele, já se colocou à disposição para contribuir.