Desde as primeiras horas do dia, 02 de novembro, Dia de Finados, que o fluxo de pessoas no cemitério São Pedro de Alcântara, em Picos, foi intenso. Milhares de pessoas passaram por lá durante toda dia, oportunidade em que visitaram os túmulos onde foram enterrados seus entes queridos e prestaram homenagens aos seus conhecidos já falecidos.
A movimentação foi ainda maior durante a celebração coordenada pela Igreja Católica de Picos. Presidida pelo bispo diocesano Dom Plínio José e concelebrada pelos padres Francisco Pereira Borges (Chiquinho), Davi Barros e Adalto Vieira o momento atraiu uma grande número de fiéis que rezava coletivamente pela alma de seus familiares e amigos que já partiram deste mundo.
Para o bispo diocesano o Dia de Finados é um dia em que o pensamento das pessoas se volta para lembrança dos que já se foram, porém, segundo ele, é importante também que as pessoas se lembrem de si mesmas, tendo a certeza de que se forem fiéis ao nosso Senhor, serão sempre protegidas e Ele vos conduzirá ao seu reino. `
“Devemos rezar para os nossos entes queridos que já partiram, mas também rezarmos por nos que caminhamos nesta vida. É preciso lembrar que a nossa convivência neste mundo tem regras, que precisamos valorizar esta vida e não desprezar esta possibilidade de que seja eterna”, disse Dom Plínio José.
Já o padre Adalto Vieira destacou que o ato de celebrar o Dia de Finados é eminentemente de esperança. “Neste dia em que celebramos o Dia de Finados pudemos constatar a esperança no coração de cada pessoa presente neste cemitério, porque rezar em sufrágio das almas dos entes queridos não é rezar a morte, mas sim por uma vida que não tem fim, uma vida após a morte física, acreditando sempre na ressureição”, destacou o sacerdote.