Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2025

Desemprego aumenta procura por informações no SEBRAE

Publicado em 21/12/2015
Por Jailson Dias
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Aumenta procura pelo SEBRAE/Jailson Dias

Com a crise econômica financeira que assola o país, o aumento do desemprego e a redução da oferta de concursos públicos, aumentou consideravelmente o número de pessoas que estão buscando o Sebrae de Picos para abertura de empresas. Segundo o gestor do Desenvolvimento Empresarial do Sebrae, Elimar Coelho, essa procura atesta que as pessoas estão sentindo dificuldade em se inserir no mercado de trabalho.

“Se pegarmos em número de formalizações, de janeiro a maio desse ano, já formalizamos mais de 200 pessoas, coisa que não aconteceu nos anos anteriores, desde que foi criado o Microempreendedor Individual”, explicou.

O tipo de empreendimento incentivado pelo Sebrae é o chamado por “oportunidade”, ou seja, quando o indivíduo decide criar o próprio negócio por entender que lhe será mais rentável trabalhar por conta própria. No entanto, desde meados de 2014 houve um crescimento do empreendedorismo por “necessidade”.

“Isso mostra que as pessoas não conseguem outra fonte de renda e começam a trabalhar por conta própria, e a nossa preocupação é que muitos começam dessa forma, sem buscar orientação e informação e apesar de dar o seu sangue, mal conseguem o suficiente para sobreviver”, lamentou.

A mortalidade das empresas está ligada justamente a falta de capacitação e informações. Elimar Coelho garante que as empresas preparadas conseguem sobreviver mesmo em períodos como esse pelo qual o Brasil está passando. “Inclusive tem empresas aqui na nossa região que dão depoimento de que nem o faturamento reduziu”, frisou.

Outro fato que agrava o desemprego e mortalidade das empresas picoenses é a repetição de negócios, ou seja, uma pessoa abre uma empresa apenas por perceber que o negócio está sendo rentável para outro empreendedor. “A gente vai mostrar pra ela que não é por aí. O que ela conhece daquela atividade? Se aquele mercado está saturado? Definir o público? Enfim, você começa a fazer uma pessoa perceber se aquele negócio é viável ou não”, frisou.

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