Domingo, 13 de Outubro de 2024

Manifestações se tornam rotina na cidade de Picos

Publicado em 28/11/2015
Por Jailson Dias
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Manifestações estão cada vez mais comuns na cidade de Picos/Jailson Dias

Até pouco tempo a população de Picos e região era considerada apática, pessoas que não lutavam por seus direitos. Mas a coisa tem mudado de figura. É cada vez mais comum a realização de manifestações por parte de grupos insatisfeitos com decisões de caráter governamental. Para isso, tem se recorrido cada vez mais aos protestos públicos, sempre com um número considerável de pessoas.

O Folha Atual fez um levantamento de algumas das principais manifestações realizadas nesse ano de 2016 e o resultado é que a pauta de reinvindicação dos grupos sociais e trabalhistas foi o mais amplo. No início do ano a população que reside no “Cai nágua”, no bairro Junco, fechou a BR 316, exigindo providencias para a água que invadia as suas moradias.

Enfermeiros, professores da rede estadual de ensino e da Uespi (em greve) realizaram passeatas pelo centro da cidade de Picos, percorrendo a Av. Getúlio Vargas, com gritos de ordem contra o governo Wellington Dias (PT). Na ocasião, a presidente do SINTE, regional de Picos, professora Gisele Dantas afirmava que esta era uma forma de chamar a atenção da sociedade picoense para o problema que acontecia na Educação do Estado.

O movimento estudantil, contudo, pode ser considerado um dos cabeças das manifestações. A sessão ordinária da Câmara Municipal realizada no dia 12 de maio teve de ser cancelada após os estudantes das universidades públicas ocuparem o plenário exigindo a votação do projeto encaminhado pelo executivo que tratava sobre a emissão de carteira estudantil. Os estudantes lutam para que os diretórios centrais também possam emitir o documento.

Na ocasião o vereador Diógenes Medeiros (PPS) e Fátima Sá (REDE) foram vaiados e ouviram palavras de ordem por serem contra a redação do projeto que autorizava o poder executivo a fiscalizar a emissão das carteiras. Segundo eles, é inconstitucional.

Mais recentemente, na manhã de 17 de maio, acadêmicos de enfermagem e nutrição da UFPI, protestaram em frente ao Hospital Regional Justino Luz (HRJL) contra o Instituto de Gestão Humanizada (IGH) que estaria impondo barreiras para que pudessem estagiar. O protesto resultou na garantia de que os estágios serão retomados.

A população parece ter acordado para a importância de promover reinvindicações.

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