Domingo, 13 de Outubro de 2024

Aumenta procura por emprego na cidade de Picos

Publicado em 23/11/2015
Por Jailson Dias
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SINE/Jailson Dias

Segundo a assessora técnica da Secretaria Estadual do Trabalho, Francisnália Carvalho, houve um aumento substancial na procura por empregos no SINE de Picos, localizado no Espaço da Cidadania. Ela informou que desde outubro de 2015 o aumento na procura tem sido gradual, chegando a haver dias em que até 30 pessoas deixaram seus currículos no SINE na esperança de voltar a se inserir no mercado de trabalho.

“Praticamente dobrou a procura das pessoas por novas oportunidades de trabalho”, explicou.

Para complicar, Farncisnália explica que as empresas picoenses estão contratando bem menos, o que tem acontecido de fato é o aumento do número de demissões. “Nós fazemos a intermediação com as empresas, mas de janeiro para cá houve uma queda, no momento está havendo mais demissões do que admissões. Está difícil fazer essa intermediação do trabalhador com o empregador”, explicou.

As pessoas que procuram o SINE são tanto de Picos quanto de várias cidades da região. Quanto ao perfil daqueles que procuram emprego, estes variam desde gente que busca uma vaga como auxiliar de limpeza, até profissionais com graduação em curso superior. “São de todos os níveis, de gari até advogados”, comentou.

Mercado informal

Em entrevistas anteriores o secretário de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Cláudio Galeno afirmou que tem havido um crescimento no setor informal do mercado de trabalho, ou seja, as pessoas que não conseguem se inserir partem para a venda de lanches e miudezas como forma de conseguir sobreviver.

Esse é o caso de Thayanne Maria da Silva Costa. Em entrevista ao Folha Atual ela informou que trabalha na Praça João de Deus Filho desde o dia 11 de maio. Após muitos anos trabalhando como vendedora para grandes lojas e da perda do emprego em um momento difícil da sua vida, Thayanne decidiu se tornar autônoma e trabalhar por conta própria.

“Eu quero trabalhar para mim mesma, tenho salão em casa, mecho com tudo, só não com o que é errado”, relatou.

Enquanto a crise financeira nacional persistir, as calçadas e praças públicas da cidade deveram continuar a receber trabalhadores do setor informal.

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