Há meses a vida política no Brasil vem sendo marcada pela instabilidade. Esta chegou ao limite com o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff (PT), afastada por 180 dias, e com a ascensão do agora presidente interino Michel Temer. Ao invés de resolver os problemas, estes parecem estar se ampliando. Em enquete realizada pelo portal e jornal Folha Atual sobre o tema os picoenses demonstraram desconfiança contra o novo chefe do governo brasileiro.
No portal foi realizada a seguinte pergunta: Você confia no governo do presidente interino Michel Temer? 69% responderam que não, ao passo que 26% afirmaram que sim. Apenas 5% se mostraram indiferentes quanto aos rumos da política no Brasil.
Nas ruas as pessoas também demonstraram desconfiança quanto a capacidade do novo presidente e, principalmente, desaprovaram a forma como ele chegou ao poder. Esse é o caso da professora Lenice Sales. Ela frisou que jamais votaria em Michel Temer caso ele se candidatasse a presidente e lamenta que Dilma o tenha escolhido como vice. A professora também critica as primeiras medidas da nova gestão.
“São totalmente arbitrárias a tudo que eu sempre sonhei e desejei para o nosso país e não sou a favor do retrocesso, como ele está fazendo, cortando nas áreas sociais. Para mim, ao meu ver, acredito que será um péssimo governo”, comentou Lenice.
O vigilante Jair de Sousa Borges acredita que o Brasil sofreu um golpe de estado e que Michel Temer não deveria ter assumido a presidência do país. Ele entende que a melhor saída para essa crise política e institucional seria a realização de novas eleições. “Vamos esperar e ver se melhora, se eles resolvem essa crise política e econômica”, comentou.
O engenheiro agrônomo Alan Michel entende que o Governo Temer é ilegítimo e que os governos do PT trouxeram muitos benefícios para a população, sobretudo na zona rural. “Agora vamos aguardar para ver o desenrolar da situação”, comentou.
Pelos números e respostas dos picoenses, mesmo em uma pesquisa não científica, está claro que o atual presidente não está a altura dos problemas do país.