Domingo, 13 de Outubro de 2024

Residências da zona urbana de Picos são invadidas por rãs

Publicado em 27/10/2015
Por Jailson Dias
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Rãs são encontradas dentro de casa (imagem ilustrativa)/Divulgação

Presentes em quase todos os cantos do mundo, as rãs, da família dos anfíbios sem rabo, também chamados de anuros, sempre foram encontrados em grandes quantidades pela cidade de Picos; verificadas em todos os bairros. Mas nos últimos anos tem se notado muito a presença desses pequenos animais de sangue frio, pele lisa e gosmenta.

Apesar da aparência, que causa principalmente nojo, as pequenas saltadoras não são venenosas e servem até de iguaria em alguns países do mundo.

A bióloga Nilma Nascimento, mesmo não tendo um estudo específico sobre as rãs, explica que a multiplicação delas pode estar ligada a dois fatores: desequilíbrio ambiental e o crescimento descontrolado da cidade.

No primeiro caso, pode ter havido uma redução dos animais que se alimentam dos anfíbios, como cobras e pássaros. O segundo se autoexplica, pois houve uma expansão das residências da cidade de Picos, chegando a pontos onde antes havia apenas mato, como o Belo Norte, Jardim Natal, Pedrinhas.

As rãs e seus parentes próximos, sapos e pererecas, se alimentam principalmente de insetos e animais peçonhentos, como escorpiões. Muita gente se incomoda com a presença delas e procura afugentá-las, pois, assim como eliminam os insetos, também podem atrair os predadores mais perigosos para dentro de casa, como as cobras.

Ainda há muita confusão para diferenciar rãs, sapos e pererecas. Segundo a revista Mundo Estranho, as primeiras podem ter de nove a 30 centímetros e vivem principalmente em lagoas. Dentro de casa, costuma estar perto da água e escalam paredes. O segundo chega a 25 centímetros e é encontrado principalmente no chão. O sapo expele veneno caso seja comprimido.  E as últimas são as menores, menos de 10 centímetros, e vivem em galhos de árvores.

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