Domingo, 13 de Outubro de 2024

Mesmo com retomada das capturas, animais abandonados circulam em grande número pelas ruas

Publicado em 26/10/2015
Por Jailson Dias
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Animais soltos nas imediações da Prefeitura/Jailson Dias

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Picos retomou as capturas dos animais abandonados, principalmente cachorros, mas ainda é grande o número de cães que circulam pelas ruas da cidade, oferecendo riscos à população, desde acidentes de trânsito até a transmissão de doenças.

Segundo o coordenador do CCZ, Agenor Martins, a “carrocinha” voltou a circular há pouco mais de um mês, e está seguindo um cronograma baseado nas ligações das pessoas que informam as ruas onde os cães abandonados são avistados com frequência. Os servidores vão até o local solicitado e laçam esses animais, levando-os para o Centro de Zoonozes.

Agenor Martins afirma que a demanda de trabalho ainda é muito grande, pois a “carrocinha” voltou a circular recentemente, depois de quase um ano parado. Ele calcula que dentro de três meses a situação será normalizada e a visão de animais abandonados se tornará menos frequente na cidade de Picos.

Apesar disso, apenas o trabalho da “carrocinha” por si só, não será suficiente para acabar com essa incidência de cachorros de rua, é preciso, antes de tudo, que as pessoas se conscientizem e parem de abandonar os animais que adotam jurando cuidar e proteger. Muitas vezes falta consciência.

Outra espécie de animal visto com muita frequência na cidade são os gatos de rua. Visão extremamente comum e até maior, uma vez que se reproduzem mais rapidamente. Agenor Martins explica que a captura desses animais pela “carrocinha” é quase impossível, uma vez que ninguém consegue pegar um gato no braço. A captura deles acontece através os moradores das residências onde são avistados com frequência, que os atraem através de comida, fazendo com que os felinos caiam em armadilhas.

Eutanasiados

Após a captura os cachorros de rua são levados para o Centro de Controle de Zoonoses localizado no bairro Parque de Exposição. Eles permanecem lá por três dias, enquanto a direção aguarda que alguém venha reclamá-los. Agenor Martins frisa que geralmente esse tempo é ampliado para mais alguns dias. Quando ninguém aparece, então esperasse que o animal seja adotado, ou acontece a sua doação para centros de pesquisa.

Em último recurso acontece a eutanásia. Agenor Martins frisa que os cachorros e gatos não podem ser devolvidos às ruas uma vez que foram retirados de lá.

Para garantir que esses animais encontrem um lar, existe na cidade a ONG Amigos e Protetores dos Animais de Picos (APAPI). Esta entidade vem desenvolvendo um bom trabalho de acolhimento dos cachorros e gatos abandonados, e até outras espécies

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