Domingo, 13 de Outubro de 2024

Conselho Tutelar de Picos continua sem estrutura

Publicado em 26/10/2015
Por Marta Soares
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José Ricardo, presidente do Conselho Tutelar/Marta Soares

Não é de hoje que os conselheiros tutelares de Picos trabalham com estrutura abaixo da mínima necessária para o seu bom desempenho. De acordo com o atual presidente do conselho, José Ricardo, que assumiu o a função há três meses, falta desde material de expediente à boa vontade da atual gestão em solucionar as demandas.

A atual sede, que funciona onde era a antiga “Casa Brasil”, no bairro Canto da Várzea, onde dividem o espaço com o CREAS, atende às necessidades do conselho, mas faltam internet, computadores e telefone, dentre outras necessidades.

“Ainda falta muita coisa. Reconhecemos que temos uma sede ampla, que permite atender toda demanda, mas falta muito. Até o momento, continuamos sem internet. Já cobrei da atual gestão através de ofício, mas nada é resolvido. Nós só temos um computador para cinco conselheiros, não temos nem telefone fixo e nem telefones móveis. Cada conselheiro usa seu próprio celular para o trabalho”, declarou.

A caminhonete L-200 doada ao Conselho Tutelar está sem revisão desde o início dessa gestão. “A última vez que a caminhonete viu uma revisão foi na administração do prefeito Gil Paraibano. Até o exato momento estamos sem poder nos locomover para outras comarcas porque a caminhonete não está em condições de viajar”.

Questionado se vê a situação como má vontade, José Ricardo deu um exemplo, segundo ele, recente: “há pouco tempo nós precisamos transportar uma senhora e seus dois filhos para a cidade de Simões. O fato é que ela saiu do Rio Grande do Sul com duas crianças menores de idade e conseguiu carona até a cidade de Floriano. Como ela tem familiares em Simões, o conselho de Floriano trouxe a mulher e as crianças para Picos e nós precisávamos encaminhá-los a Simões. Solicitamos à prefeitura que nos cedesse um carro para esse trabalho e nos foi negado. Como não podíamos deixar aquela família à própria sorte, eu e a conselheira Valtânia Moura, a hospedamos em um hotel e no dia seguinte fomos à imprensa falar sobre o caso, na mesma hora, o mesmo carro que na noite passada não podia ir, nos foi cedido após a denúncia. Isso na minha visão é má vontade”, finalizou.

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