Familiares, amigos, autoridades e comunicadores se despedem de Eusébio Leal

Familiares, amigos, radialistas, autoridades políticas locais e da região e comunicadores, deram o seu último adeus ao radialista e locutor Eusébio Leal, 51 anos, morto na tarde da segunda-feira, 14, em Teresina, onde estava internado para tratamento de um câncer no estomago.

O velório aconteceu no Salão do PAF Vida na Rua Coelho Rodrigues, na manhã de hoje, 15. O corpo chegou a Picos às 23h45min do dia anterior e será levado para a comunidade Angical dos Marotos, município de Paquetá do Piauí, logo mais, às 13h00, onde acontecerá a missa de corpo presente e o sepultamento.

Eusébio Leal era casado com Luciana Leal e pai de sete filhos. Ele trabalhava na Rádio Cidade Modelo há 15 anos e apresentava o programa “Forrozão 95” às 5h00. Além de militar na comunicação local, o radialista também se enveredou pela política, chegando a se tornar vice-prefeito de Paquetá do Piauí entre os anos de 2001 e 2004.

Todos os que passaram pelo velório para prestar solidariedade à família comentavam o quanto Eusébio demonstrava alegria no seu dia a dia, mesmo depois de descobrir a doença, há dois anos. Era o tipo que não se deixava abater. Para o prefeito de Paquetá, Cristiano Portela, fica na memória o Eusébio amigo e bem-humorado. “Ele fazia de suas funções e programas uma alegria muito grande e estamos aqui hoje prestando essa homenagem a ele. Nós como gestor do município decretamos luto oficial de três dias”, comentou.

Para o jornalista e radialista Agostinho Hipólito, Eusébio era extrovertido, descontraído e bem-humorado. “Ele gostava de conservar essa amizade. Era um cara amigo. Quem ouvia o seu programa sabia que ali não tinha espaço para a tristeza. A doença foi de encontro a ele, mas nem por isso ele se abateu tanto”, frisou.

O diretor da Cidade Modelo FM, Joaquim Cipriano, declarou que a morte de Eusébio foi uma perda para o rádio local e que a cidade se lembrará por muitos anos o nome de Eusébio Leal.

Entre os familiares, o irmão Joseli Barbosa também lembrou o quanto Eusébio Leal era trabalhador. Ficará na memória a sua luta final pela vida. “Mas agora é se apegar com Deus e tocar o Barco pra frente”, destacou.