Domingo, 13 de Outubro de 2024

Vanzeiros prometem manifestação contra a Zona Amarela

Publicado em 12/09/2015
Por Jailson Dias
ff34958870e165fc86e85c919d3c.jpg
ff34958870e165fc86e85c919d3c.jpg
Joaquim Guedes fala aos vanzeiros/Jailson Dias

Os condutores e proprietário de vans e micro-ônibus que fazem linha de cidades vizinhas para Picos prometem uma manifestação contra a decisão da Prefeitura que instituiu a Zona Amarela. A assembleia foi realizada na manhã da quarta-feira, 02, na Câmara Municipal de Picos sob a liderança da COOCAVEPI. A data e a forma como essa manifestação deverá acontecer serão definidas nos próximos dias.

O presidente da COOCAVEPI, Joaquim Guedes, explicou que a realização de uma manifestação só poderia acontecer com a participação da categoria através de uma assembleia. Ele critica a afirmação de que o trânsito melhorou a partir da implantação da Zona Amarela pela Prefeitura de Picos. Depois dessa medida as vans e demais transportes alternativos podem trafegar apenas por determinados trechos do centro de Picos, ficando vedada a Av. Getúlio Vargas.

Para o sindicalista o caos no trânsito na cidade de Picos era provocado pelos transportes clandestinos, calculados por ele em 110 veículos, dos quais 60 seriam automóveis de passeio, por lei, proibidos de explorar o serviço do transporte de passageiros. Joaquim Guedes cita que a decisão da Prefeitura beneficiou os clandestinos, pois muitos passageiros estariam deixando de andar nos carros regulares para conseguir chegar até pontos centrais, como o INSS, agência centro do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A COOCAVEPI acredita que a medida tomada pela prefeitura e a sua forma de aplicação foi radical, quando na realidade deveria ser realizado um estudo.

A cooperativa propõe a criação de um corredor de acesso, entrando pela rua Coelho Rodrigues, com uma parada para desembarque na Travessa 15 de Novembro. Outra parada no final da Praça Josino Ferreira e mais outra na lateral do Hospital do Dr. Oscar, na rua João XXVIII, onde se concentram as clínicas. A última parada proposta seria na rua Marcos Parente, por trás do Instituto Monsenhor Hipólito. “Daí o transporte irá para os estacionamentos, como foi definido pela Prefeitura, pegando a rota de passar apenas quando for embora”, frisou.

O diretor de Cooperativa da COOCAVEPI, Edimar Vieira de Lima, criticou, sobretudo, a impossibilidade das vans poderem parar em locais muito procurados por pessoas idosas ou doentes, como os bancos e o INSS. Ele afirma e incentiva essas pessoas a gravarem vídeos da situação difícil que estão passando com o deslocamento até os pontos de estacionamento.

“Em nenhum momento o prefeito de Picos pensou no prejuízo que poderia causar para a população dessas 54 cidades que nós cobrimos com o transporte alternativo, o movimento caiu em algumas cidades em até 60%, pessoas que faziam três viagens estão fazendo uma viagem por dia”, declarou.

Comentários