Dois homens armados assaltam agência dos Correios de Floriano

A agência dos Correios do bairro Irapuã, no município de Floriano, a 244 quilômetros ao sul de Teresina, foi assaltada nesta sexta-feira (1º). Segundo informações da polícia, por volta das 14h, dois homens armados e encapuzados renderam o segurança e o gerente da agência, além de 15 clientes. Os criminosos levaram o dinheiro do caixa e do cofre, o colete a prova de balas e a arma do vigilante.

Essa é a quarta ação criminosa, entre assaltos e arrombamentos, contra agências do Correios no Piauí em menos de 48 horas e a 20ª do ano. No dia 27, a unidade do ECT do município de Caridade foi assaltada por três homens armados; no dia 28 foi a vez a agência de São Félix e nesta sexta-feira (1º) houve um arrombamento em Beneditinos e o roubo em Floriano.

Segundo a capitã Leucijane Barbosa, do Batalhão de Floriano, duas equipes da Polícia Militar e uma da Civil estão em campo colhendo informações sobre os suspeitos. “O gerente não tem informações sobre as características dos suspeitos. Temos pouquíssimos dados porque eles realizaram a ação de uma forma muito sutil, pois os vizinhos não perceberam enquanto a ação ocorria e nem quando eles fugiram com o produto do assalto”, afirma.

José Rodrigues dos Santos, vice-presidente do sindicato dos trabalhadores dos Correios do Piauí, afirma que a situação de insegurança em que se encontram os servidores da empresa é inadmissível.

“Isso é uma irresponsabilidade do ECT. Os correios tem sido alvo dos bandidos desde quando começou a operar como banco postal. Entretanto, no contrato com os bancos, não discutiram segurança e nós denunciamos isso à Justiça”, afirma.

Segundo ele, existe uma decisão judicial que obriga os Correios a instalar sistema de alarmes câmeras de segurança particular e portal giratória nas agências. “A empresa conseguiu uma liminar protelando a instalação das portas giratórias, justamente o que mais inibiria a ação dos assaltantes”, opina.

"Os empregados estão sem condições de trabalho, com problemas psicológicos e pedindo para sair das agências. Somente a direção da empresa não reconhece essa realidade inadmissível", finaliza o sindicalista.

Fonte: G1 Piauí