Segunda-Feira, 07 de Outubro de 2024

Flamengo tem atuação vergonhosa e Sheik não tem explicação

Publicado em 10/05/2015
Por Erivan Costa
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Sheik expõe tatuagens durante treino /Gilvan de Souza

Mais uma vez, a esperaça de chegar ao G-4 ficou pelo caminho. Nem os dez dias livres para treinamentos foram suficientes para os jogadores, ao menos, mostrar vontade em campo na derrota do Flamengo, por 3 a 0, para o Figueirense, ontem, no estádio Orlando Scarpelli. A apatia e a queda brusca de rendimento técnico foram gritantes e deram mais uma prova de realidade à torcida, ainda na expectativa por uma arrancada rumo à vaga na Libertadores. Com dois gols de Clayton e um de Dudu, os catarinenses saíram da zona de rebaixamento e deixaram o Flamengo estacionado nos 44 pontos, na oitava posição.

—Tem que trabalhar, trabalhar e tentar melhorar — resumiu Emerson Sheik. Domingo, o adversário é o Internacional, no Maracanã.

O Flamengo foi pressionado desde o começo do jogo. Bem armado na defesa, o Figueirense impedia qualquer avanço significativo e levava perigo nos contra-ataques. Em um deles, o goleiro Paulo Victor deixou a bola escapar e quase entregou. Ao tentar ficar com a bola e cadenciar a partida, o Rubro-negro correu cada vez mais riscos no erro de passes.

Assim saiu o primeiro gol dos donos da casa. Everton cobrou um lateral de qualquer jeito, Márcio Araújo tocou para Canteros na fogueira, o argentino errou o passe, e Clayton saiu na cara do gol e tocou na saída de Paulo Victor, que pulou atrasado.

No segundo tempo, o time esbolou reação, Kayke teve chance de empatar, mas o cenário mudou pouco. Ainda desorganizado, o Flamengo levou o segundo. Clayton aproveitou rebote na área com a defesa batendo cabeça, e só empurrou para a rede. O técnico Oswaldo de Oliveira, tão apático quanto o time, resolveu mexer. Tirou Emerson Sheik, que havia levado cartão amarelo e quase foi expulso, e Paulinho, lançando Gabriel e Almir. Mais adiante, ainda colocou o jovem Matheus Sávio na vaga de Canteros. E nada. O tiro de misericórdia veio no fim. Com a zaga toda espaçada, Dudu teve tempo de parar e escolher o canto para fazer o terceiro. A torcida do Figueirense ainda gritou olé no fim.


Fonte: EXTRA

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