Wellington Dias promete retomar as obras paralisadas de Picos

Quando de sua última visita o governador Wellington Dias (PT) renovou a promessa de retomar as obras paralisadas na cidade de Picos. Dessa vez as obras teriam sequencia a partir de junho. Wellington afirmou já ter retomado mais de 550 obras por todo o Piauí. Quando de sua posse no início do ano ele informou que pelo menos 730 tinham sido paralisadas nos governos Wilson Martins (PSB) e Zé Filho (PMDB) por falta de prestação de contas.

Segundo Wellington Dias os valores dos contratos de empréstimos para as obras eram variados e os recursos estavam sendo aplicados em outras áreas. “Tive de negociar com o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional. A previsão é de que agora em maio a gente possa completar a retomada das obras.”, explicou.

Entre os meses de maio e junho Wellington Dias espera retomar as outras 200, dentre as quais estariam as empoeiradas obras na cidade de Picos.

A retomada desses projetos tem se constituído em um verdadeiro clamor na cidade de Picos. Ainda no início de 2015 o prefeito Kleber Eulálio (PMDB) se reuniu com o governador Wellington Dias (PT) e lhe apresentou um relatório onde constava todas as obras da administração estadual que foram paralisadas durante o governo Zé Filho (PMDB). A cara de Picos hoje seria outra se elas tivessem sido concluídas.

As obras paralisadas em Picos contemplam áreas diversas, como as de mobilidade urbana: pavimentação asfáltica, alargamento das pontes e o famoso viaduto. Estas são fruto de empréstimos que segundo Wellington Dias relatou a Kléber Eulálio, só poderiam receber atenção após as quitações da documentação junto ao governo federal.

Há ainda o Mercado do Produtor, cuja construção se dava com recursos próprios do estado, mas para esta obra não há um prazo uma vez que a prioridade inicial seria regularizar a situação da administração.

Antes de renunciar ao governo do estado para a sua campanha desastrosa para o Senado Federal Wilson Martins (PSB) promoveu a inauguração de uma série de obras inacabadas. Quis fazer o mesmo com a Uespi de Picos, mas a sociedade civil organizada se mobilizou e não permitiu.