Segunda-Feira, 07 de Outubro de 2024

Vice-prefeito aguarda decisão da Câmara para assumir vaga de prefeito preso

Publicado em 05/11/2014
Por Jailson Dias
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O vice-prefeito de Lagoa do Sítio (a 234 km de Teresina), Antônio Ditoso (PTB), disse que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a possibilidade de assumir a gestão municipal, após a prisão em flagrante do prefeito José de Arimatéas Rabelo (PT), acusado de matar a esposa nesta quarta(11).

Ele disse que a cidade ainda está abalada e sem acreditar no que aconteceu. Já na prefeitura, secretários estariam “sentando na cadeira”. “A cidade ainda está sem acreditar no que aconteceu, poucas pessoas na rua. Lá na prefeitura só os secretários estão por lá e ate sentaram na cadeira, mas não fui informado de nada, esperando a Câmara se reunir para saber o que vai acontecer”, explicou o vice-prefeito.

Antônio Ditoso afirmou que está preparado para assumir e aguardando o desenrolar do caso. "O clima é muito tenso e ainda não tenho um direcionamento. Eu tinha uma ótima relação tanto com a primeira-dama quanto com o prefeito. Não tenho nada oficial nem sobre a morte nem como ficará a cidade. Ninguém me disse nada até agora, mas a gente vive preparado para assumir, já que a gente vai para as eleições pensando que na falta do prefeito tem que assumir", disse que está no cargo de vice há três mandatos e foi vereador de Pimenteiras e Lagoa do Sítio por quatro mandatos.

Câmara da cidade

O presidente da Câmara, Francisco Itamar dos Reis, reitera que o clima na cidade é de tensão e informou que os nove vereadores irão se reunir para decidir o que fazer.

O vereador disse ainda que, nesta quinta-feira (12), os parlamentares irão comunicar formalmente o caso ao Ministério Público que indicará quem vai assumir o município.

"Vamos até Valença comunicar o caso ao promotor, o Ministério Público apresentará denúncia, o caso será comunicado ao juiz e iremos obedecer o que diz a lei. Nesse momento o Zé Simão ainda é prefeito. Pelo regimento interno ele pode se ausentar da gestão por até dez dias", esclarece o presidente da Câmara.

O Delegado Regional de Valença, Maycon Braga, reforça que como a prisão ocorreu dentro do período de flagrante, caberá ao Tribunal de Justiça a decisão sobre a permanência da prisão preventiva ou soltura do acusado.

 Fonte: cidadeverde.com.br

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