Os presos temporários do Piauí ficarão em casa sendo monitorados por tornozeleiras eletrônicas como forma de reduzir os gastos com presidiários e as audiências com presidiários serão feitas pelos juízes por videoconferência, que permanecerão nos presídios durante audiências de instrução de julgamento sem precisarem ir para os fóruns ou estar presente defronte não juiz, o que vai reduzir custos, mas também reduz os riscos de fugas durante os deslocamentos.
As decisões foram tomadas em reunião do governador Wilson Martins (PSB) com o corregedor-geral da Justiça do Piauí, desembargador Francisco Antônio Paes Landim.
O governador Wilson Martins disse, após a reunião com o desembargador Francisco Antônio Paes Landim e com o procurador-geral do Estado, Kilderi Ronne, que a Corregedoria-Geral de Justiça o tem procurado para a modernização de todos os Juizados e, para isso, vai disponibilizar recursos, equipamentos para o Tribunal de Justiça.
Segundo ele, o Governo do Estado vai disponibilizar 100 computadores para o Tribunal e Corregedoria-Geral da Justiça.
Wilson Martins declarou que ficou acertado com o desembargador Francisco Antônio Paes Landim a compra de tornozeleiras para os presos temporários, que não oferecem riscos à sociedade.
“Com a tornozeleira, os presos temporários vão ser vigiados e monitorados eletronicamente e, com isso, reduzindo despesas para o erário público que tem de manter a pessoa presa e com necessidade de manter mais despesas com servidores, manutenção do sistema carcerário e com alimentação para manter esses presos”, afirmou Wilson Martins. O uso das tornozeleiras eletrônicas começa neste semestre.
“A Corregedoria-Geral e o Governo do Estado mantêm uma parceria para a compra de equipamentos de informática para a Justiça de 1º grau. O Governo do Estado já adquiriu até GPS para regularização fundiária no sul do Estado e o governador já garantiu a compra de tornozeleiras eletrônicas e queremos a compra de equipamentos para videoconferências a fim que de os presos não precisem mais se deslocar para os Tribunais e para as Varas da Justiça. Às vezes, um preso está em Bom Jesus e precisa vir para Teresina e, através de videoconferência o preso pode dar seu depoimento sem precisar de deslocamento”, declarou o desembargador Francisco Antônio Paes Landim