Força política do Piauí garantiu paralisação do estudo sobre saída do BEC, afirma comandante

No início do ano de 2014 um tema gerou muita discussão e debate entre a população picoense e os políticos piauienses, a possível saída do 3° Batalhão de Engenharia (3° BEC) de Picos. A unidade seria desmontada e levada para o Tocantins. Mas segundo o comandante do 3° BEC, coronel Ivan, o estudo que analisava a viabilidade da transferência foi paralisado.

Ele informou que a interrupção desse estudo se deu graças a intervenção de diversos políticos, que pediram diretamente a Presidente Dilma Rousseff (PT), a manutenção do batalhão na cidade de Picos, alegando a sua importância para o desenvolvimento da cidade e do Piauí, além da perda irreparável caso deixasse o Estado.

A Presidenta Dilma aceitou a solicitação e determinou ao comando do Exército brasileiro que interrompesse os estudos sobre essa transferência, com isso, essa discussão não seguiu adiante, ao menos por enquanto. “Ele (o estudo) está temporariamente suspenso, no momento o BEC continua em Picos”, frisou.

O deslocamento do 3° BEC de Picos começou a ser discutido a partir da criação de um Quinto Grupamento de Engenharia em Brasília, o que representaria a saída do batalhão picoense para Tocantins, mas essa ideia foi adiada. Atualmente o 3° BEC é subordinado ao Primeiro Grupamento sediado na cidade de João Pessoa (PB).