Domingo, 06 de Outubro de 2024

Apesar de poucos erros, Neymar critica o gramado: “Sem condições”

Publicado em 01/07/2014
Por Marta Soares
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Neymar não perdoou o estado do campo em Nova Jersey/Bruno Domingos / Mowa Press


 

Foram 38 passes durante 90 minutos e apenas quatro erros. Apesar do alto percentual de acertos, Neymar não gostou nem um pouco do gramado do MetLife Stadium, em Nova Jersey. Logo após o triunfo do Brasil sobre o Equador por 1 a 0, o jogador não poupou críticas ao estado do campo.

- Que me perdoem os organizadores, mas não tem condição de ter um jogo de futebol nesse gramado. O campo deixou a desejar, foi horrível, mas a gente tem que jogar, faz parte - disse o jogador da Seleção, que apesar do gramado se disse feliz por ter voltado no estádio em que marcou o primeiro gol pela Seleção.

O estádio em que o Brasil atuou nesta terça-feira normalmente é utilizado pelos times de futebol americano da cidade, o New York Giants e o Jets. Para receber a partida da Seleção, os organizadores colocaram o gramado sobre o campo usado nas partidas de um dos principais esportes dos Estados Unidos.

Além de ter sido um dos principais articuladores do Brasil, Neymar foi quem mais chutou a gol no duelo diante dos equatorianos. Das 13 finalizações da Seleção ao gol dos rivais, cinco foram do camisa 10.

Apesar disso, quem fez o gol do triunfo foi o atacante Willian. E foi justamente sobre o lance que garantiu a segunda vitória da Seleção sob o comando de Dunga que o capitão falou logo após o confronto.

- A bola estava muito longe do gol, não dava para chutar, combinei com Oscar, tudo na base do olhar mesmo. Tinha combinado no vestiário que se tivesse chance, faria. Fiz e deu certo.

O atacante também aproveitou para explicar o gol perdido no segundo tempo após cruzamento do lateral-direito Danilo.

- A bola veio um pouco forte, saiu um pouco da minha direção, deixei o pé pra ela bater e acabou subindo, faz parte.

Os próximos compromissos da Seleção serão em outubro. No dia 11, o Brasil encarar a Argentina, em Pequim. Três dias depois, o rival será o Japão, em Cingapura.

GE

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