Filiados ao PC do B de Picos comemoram adesão de grupos ligados a Severo Eulálio

Como é do conhecimento de todos o PC do B de Picos está trabalhando arduamente para reeleger o deputado federal Osmar Júnior, nome maior da legenda no Estado. “Estamos também em uma dobradinha, na coligação com Severo Eulálio (PMDB), pois há uma proposta de alguns apoiadores votarem em Osmar Júnior, pois isso é muito bom”, declarou o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Picos, Glauber Silva, que já exerceu a presidência do partido comunista na cidade.

Segundo informou Glauber Silva esses “grupos” ligados a Kleber Eulálio são oriundos de municípios da região, onde o ex-deputado sempre teve boa votação: São João da Canabrava, Inhuma, Dom Expedito Lopes, Paquetá, São José do Piauí, Alagoinha, Monsenhor Hipólito, dentre outros. “Nós não podemos ser fantasiosos e imaginar que só os votos do PC do B são suficientes para o número de votos que o Osmar precisa”, comentou.

Para deputado estadual, pelo menos em Picos, o PC do B vota em Severo Eulálio. Quanto a adesão de setores do PMDB ligados a Kleber Eulálio, Glauber frisa que isso não acontece aqui na cidade, que mantém apoio a Marcelo Castro (PMDB), que também disputa a reeleição para a Câmara dos Deputados após ter sido preterido pelo partido para pleitear o governo do Estado.

Indagado sobre a incoerência do PC do B que desta vez não marcha junto com o PT, seu aliado histórico no Piauí, Glauber argumentou que a incoerência partiu de Wellington Dias (PT), que optou por sair da base aliada que estava unida desde 2002 para disputar o governo do Estado. Para o PC do B foi o senador petista que preferiu se aliar a João Vicente Claudino (PTB) e Ciro Nogueira (PP), a permanecer com o PC do B, PDT, PSB e PMDB.

“Se Wellington Dias tivesse aceitado ser candidato com Wilson Martins (PSB) senador, teríamos permanecido com ele, mas como diz Osmar Júnior o projeto do Piauí não é de um homem só", comentou.

Frieza

Tem havido uma concordância geral de políticos, militantes e integrantes do poder judiciário e Ministério Público de que as eleições desse ano estão sendo “atípicas”, ou seja, frias em comparação com pleitos anteriores. Isso pode ser caracterizado pela falta de empolgação da população, poucos comícios e passeatas. A um mês do dia das eleições que acontecem no dia 05 de outubro, não parece que os eleitores vão defender bandeiras de forma mais ávida.