Quinta-Feira, 10 de Outubro de 2024

Até 2015 SAMU de Picos não contará com novas ambulâncias

Publicado em 16/06/2014
Por Jailson Dias
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Ambulâncias do SAMU ficam constantemente na oficina/Jailson Dias

Como informa a própria secretária de Saúde de Picos, Ana Eulálio, as ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Picos precisam de reparos mecânicos constantes, custando muito aos cofres públicos, mas infelizmente a reposição desses veículos só poderá acontecer a partir de 2015. O principal motivo para isso, segundo explica, é o período eleitoral que está em vigência, dificultando o andamento de obras e realizações públicas, por mais necessárias que sejam.

“A frota do SAMU de Picos se encontrava totalmente sucateada. Nós temos investido significativamente para manter essas ambulâncias em funcionamento, então temos um gasto mensal muito expressivo, com pneus, em parte elétrica, mecânica, para mantê-las funcionando, em condições mínimas para o serviço”, explicou.

A Prefeitura de Picos não poderia fazer a aquisição dessas ambulâncias uma vez que esse é um serviço da alçada do Ministério da Saúde, que investe em um único modelo e sob encomenda, o que seria mais barato. Essa situação agrava as condições para o SAMU de Picos, pois essas ambulâncias possuem o motor da marca francesa Renault, que não conta com nenhuma autorizada na cidade.

Quando acontecem os constantes problemas mecânicos a Secretaria de Saúde é obrigada a buscar peças em Teresina e Fortaleza – CE. Às vezes a Secretaria recebe peças erradas, diferentes das encomendadas, o que resulta na necessidade da troca e na demora para que o veículo seja posto  a serviço da população. O tempo de vida útil de uma ambulância do SAMU é de quatro anos.

No momento a cidade de Picos conta com uma única ambulância especifica do SAMU, a outra que pode ser avistada rodando pela cidade foi adquirida pela Secretaria de Saúde, mas não obedece ao padrão determinado pelo Ministério da Saúde, sendo utilizada apenas em casos mais simples, não sendo equipada para o atendimento de urgência e emergência.

Há uma outra ambulância que se encontra na oficina e cujo conserto custará R$ 16 mil. “Isso nos possibilita avaliar o quanto o município vem gastando para manter essas ambulâncias em condições mínimas de funcionamento, podendo chegar até R$ 25 mil, desde combustível até a substituição de peças do motor”, informou.

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