Sábado, 05 de Outubro de 2024

Empresário da comunicação diz que não faz parte de quadrilha de assalto a postos de combustíveis

Publicado em 12/02/2013
Por Marta Soares
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Em entrevista ao jornalista Jonas Rocha, da Rádio Cidade Modelo FM, o empresário Francisco Michael Meneses conta que não faz parte de quadrilha de assalto a postos de combustíveis. Michael foi preso pela Polícia Militar, acusado de assalto, na última quinta-feira, dia 24, por volta das 23h30 na entrada do município de Itainópolis, após denuncia de assalto a um posto na região. Com ele estavam mais três pessoas, Idevane de Sousa Silva e Alef Nogueira da Silva, ambos de 19 anos e Deize Pereira Lopes, de 26 anos.

Segundo Michael, ele estava indo para a cidade de Valença do Piauí quando deu uma carona a Deize, que segundo Michael, é sua conhecida há duas semanas. Junto com ela estavam mais dois homens, Alef e Idevane. Michael disse que ficou desconfiado, mas levou-os mesmo assim.

“Quando chegou em Valença, eu a deixei num bar com os dois homens e fui levar o carro para conserto, o concerto foi rápido, levou entre 40 minutos e uma hora. Quando voltei com o carro e fui pegar a BR, ela deu com a mão. Eu parei pra falar com ela e os dois homens me abordaram com uma arma calibre 38 e disse que ia fazer umas fitas – gíria que significa fazer assalto".

Após o anuncio do então sequestro, Michael disse que foi informado de que iria dirigir o carro, pois nenhum dos outros três sabiam dirigir. Na entrevista, Michael disse que Deize estava com uma lata, possivelmente usando crack. 

De Valença os quatro seguiram até Novo Oriente, Oeiras e Simplício Mendes. “Em Simplício Mendes nós tivemos uma discussão e lá ela botou a arma na minha boca e me ameaçou de morte”, disse Michael. Michael lembra que quando chegaram a Oeiras, os assaltantes analisaram os postos de combustíveis e concordaram que não tinha condição de assaltar. O mesmo aconteceu em Simplício Mendes.

Em Vera Mendes, Michael diz que ao chegar a um posto, pararam para abastecer e um dos homens abordou o frentista, anunciando o assalto. “O coitado do frentista encostou e ela entregou o revólver para um deles e foram efetuar o assalto”. Michael acrescenta que e a mulher ficou no carro com ele lhe ameaçando com uma faca na mão.

Segundo Michael, o carro estava sendo abastecido com seu dinheiro e compraram crack também com dinheiro que havia em sua carteira. Após o assalto no posto, os assaltantes foram alcançados pela polícia. “Quando eu vi a barreira de policiais comecei a diminuir a velocidade, mas eles me ordenavam a aumentar se não iam me matar. Ela me ameaçava de morte a todo momento. No trevo eu reduzi até parar, saí do carro, levantei as mãos, me joguei pra fora do carro com as mãos na cabeça e gritando que eu não tinha nada com isso. Depois colocaram a gente na viatura. Eu não participei de nada, me forçaram a fazer tudo”, conclui.

O caso será encaminhado para a Comarca de Itainópolis, que responde pela jurisdição do município de Vera Mendes onde aconteceu o assalto.

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