RIO - O presidente da Unimed, Celso Barros, e o vice jurídico e de futebol, Mario Bittencourt, almoçaram, na sexta-feira passada com o irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Assis, em Belo Horizonte. No papo, a possível transferência do Dentuço para o Fluminense.
Como não fez sete jogos pelo Atlético-MG, ainda poderá jogar pelo tricolor neste Brasileiro. Reforço? Depende de qual Ronaldinho se apresentará nas Laranjeiras. Se for aquele que disputou a Libertadores pelo Galo, sem dúvida, vale a pena. Já se for o do Flamengo ou o deste ano...
Ronaldinho rescindiu contrato com o Atlético-MG nesta segunda-feira, após uma reunião entre o presidente do Galo, Alexandre Kalil e Assis. Na tarde de quarta-feira, Ronaldinho irá à Cidade do Galo pela última vez e concederá uma entrevista coletiva de despedida. O craque tinha contrato até dezembro com o clube.
Depois da conquista da Recopa Sul-Americana na última semana, o jogador declarou em redes sociais que ‘a parceria com o Atlético deu certo’, dando pistas de que iria se despedir do clube. Na última sexta-feira, Ronaldinho foi liberado para participar da partida de despedida de Deco, em Portugal, mas perdeu o voo e não viajou, mas, mesmo assim, não se reapresentou ao clube mineiro depois.
O camisa 10 chegou ao Atlético em junho de 2012, após passagem conturbada pelo Flamengo. Desacreditado, ele levou o Galo à disputa da Libertadores, terminando o Brasileirão na segunda posição. No ano seguinte, conquistou o campeonato mineiro e o título da competição continental, inédita na história do clube, tornando-se ídolo da torcida.
Em 2014, o craque não repetiu as boas atuações e, com a chegada de Levir Culpi ao comando da equipe, estava sendo substituído em praticamente todos os jogos e teve suas atuações criticadas publicamente pelo treinador. Ronaldinho disputou 88 partidas com a camisa do Atlético, marcou 28 gols e se despede sem perder no estádio Independência, casa do clube durante a maior parte de sua histórica passagem.
Fonte: EXTRA