Domingo, 06 de Outubro de 2024

Copa 2014: alerta brasileiro contra o México, a pedra no sapato, para jogo decisivo

Publicado em 25/04/2014
Por Marta Soares
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Felipão à beira do campo em Fortaleza /VANDERLEI ALMEIDA / VANDERLEI ALMEIDA/AFP

FORTALEZA O técnico Luiz Felipe Scolari dividiu seu poder na seleção brasileira. Ao menos cinco jogadores passaram os últimos dias dando-lhe dicas sobre o México: Thiago Silva, Marcelo, Oscar, Neymar e Hulk foram alguns dos que passaram para o treinador suas impressões sobre o adversário de hoje, às 16h, na Arena Castelão.

Os cinco jogadores estavam na amarga derrota por 2 a 1 para os mexicanos, quando o sonho do ouro olímpico virou pó, em Londres, em 2012. Peralta, carrasco que fez os dois gols (Hulk descontou) naquela partida, é o maior pesadelo da seleção brasileira. E, principalmente, do técnico Felipão.

— Tenho conversado uma ou outra coisa com os atletas que participaram daquele jogo, sobre a forma de jogar, jogadas ensaiadas, o que eles viram, para acrescentar ao trabalho que a gente está fazendo. O México sempre que joga contra o Brasil tem atitude de uma grande equipe e se comporta como as grandes seleções — destacou.

Numa rápida e concorrida entrevista coletiva, os mexicanos foram os que mais perguntaram. Ao ser questionado sobre a trágica final olímpica, o treinador passou a responsabilidade para o antecessor, Mano Menezes.

— Eu não estava lá. Como torcedor, não gostei porque a gente perdeu — limitou-se a dizer o atual comandante.

Apesar das informações que vem recebendo de seu quinteto, Felipão sabe que mesmo assim terá dificuldade em anular o sistema de jogo do técnico Miguel Herrera. A vitória por 2 a 0, há um ano, na Copa das Confederações, não o ilude. Em campo, taticamente, nada do que foi visto se repetirá logo mais.

— A seleção mexicana nos últimos 12 meses mudou de técnico duas vezes. Esse é o terceiro técnico. A forma de jogar também mudou. A seleção que jogou contra nós na Copa das Confederações jogava num 4-4-2. Hoje, joga diferente. A gente tem que observar alguns detalhes para que possa se posicionar de forma que consiga causar prejuízo à equipe adversária. Muda bastante a forma de jogar, dependendo do técnico. Os posicionamentos mudam — alertou o treinador.

Certo de que encontrará uma pedreira pela frente hoje, no Castelão, o comandante do Brasil pediu paciência à torcida cearense, que sempre apoiou a seleção, mesmo nas adversidades:

— Não esperem os brasileiros que o Brasil será o dono da festa sem que o adversário tenha uma participação boa. Sabemos que o México tem uma bela equipe, guerreira, habilidosa e que joga um futebol que é para a gente respeitar — encerrou.

Fonte:EXTRA

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