Há dois meses a frente da Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios o Pe. Chiquinho, que substituiu o Pe. Gregório Lustosa vem tomando medidas que tem desagradado alguns fiéis, dentre elas a limitação da ornamentação da Igreja Matriz durante celebrações especiais, como missas de formatura e casamentos. Ele argumenta que foi elaborado um regimento para disciplinar a administração do tempo.
O Pe. Chiquinho critica sobremaneira o exagero na ornamentação, especialmente quando esta representaria “muita ostentação”. Tendo na liderança da Igreja Católica o Papa Francisco I, que tem pregado a simplicidade, o Pe. Chiquinho entende que seria natural seguir essa orientação. “O próprio Jesus foi contra a ostentação da igreja, às vezes as pessoas pensam que estão em um clube e podem fazer do que jeito que quiserem e isso achamos desnecessário”, declarou.
Ironizando certos a utilização de itens como os famosos “túneis”, erguidos com armação de ferro e lençóis brancos, sempre na entrada principal da igreja, por onde os formandos passam, o Pe. Chiquinho declara que estes acabam descaracterizando o templo e tirando a “beleza” do mesmo, frisando que a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios foi escolhida por duas ocasiões como a segunda maravilha do Piaui. “Com aquelas tentas, tira toda a beleza”, declarou.
Os arranjos de flores nos bancos ainda são permitidos, mas ele pede que os organizadores não toquem no altar. “Tem pessoas que até tira a imagem do santo do lugar”, reclamou.
Casamentos
Pela nova determinação os casamentos passarão a acontecer em seis horários no primeiro e terceiro final de semana de cada mês. A ornamentação também tem de ser limitada para estas celebrações. No momento a Igreja cobra R$ 130,00 para a realização desse tipo especial de evento, mas a ideia do Pe. é extinguir a taxa e sustentar a igreja apenas através dos dízimos.