Segunda-Feira, 07 de Outubro de 2024

Piauí recebe em Paris certificado internacional de área livre de aftosa

Publicado em 02/04/2014
Por Marta Soares
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Com a certificação internacional, o Piauí estará aberto para novos mercados de todo o mundo/Reprodução

 

Ainda este mês, o Piauí alcançará o reconhecimento internacional de área livre da aftosa. O secretário do Desenvolvimento Rural, Raimundo José Mendes, representará o governador Zé Filho na solenidade de certificação que acontecerá de 25 a 30 de maio, em Paris. O evento contará com a presença de diversos gestores dos estados do Nordeste que avançaram no combate à aftosa.

Este ano, o Piauí alcançou resultado recorde no combate à aftosa, apenas na primeira etapa de vacinação, 98,75% do gado do estado foi vacinado, o que significa que 1.656,487 do rebanho total de bovídeos estão protegidos da aftosa. Os resultados comprovam que a cobertura vacinal só cresce a cada etapa realizada. Em todo o estado, 79 municípios atingiram a meta de 100% da cobertura vacinal.

Com a certificação internacional, o Piauí estará aberto para novos mercados de todo o mundo, tendo em vista que o estado é o 2º maior produtor de caprino e o 3º maior de ovino de todo o país. Raimundo José afirmou que esta certificação significa um grande avanço para o mercado de rebanhos no estado.

“Esta luta se iniciou há muito tempo. Antes, estávamos isolados e possuíamos o pior índice de classificação no combate à aftosa. Ano passado, alcançamos a certificação nacional e, com muita garra, estaremos com a certificação internacional ainda este mês. Isto significa muito e representa um grande crescimento para o mercado de rebanhos. Agora, poderemos comercializar bovinos, caprinos, suínos e ovinos para todo o mundo”, afirmou.

O secretário afirmou ainda que esse progresso só foi possível através do investimento do governo no desenvolvimento rural. “Para todo este progresso acontecer foi preciso, antes de tudo, investimento do estado, que acreditou que podíamos crescer. Agradecemos ao governador por todos os recursos investidos e também à cooperação dos produtores que procuraram vacinar seus rebanhos durante as campanhas, para que o combate total da doença acontecesse”, disse.

Cidadeverde.com

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