Comerciantes aproveitam período junino para faturar com as vendas de bombinhas

Todos os anos algumas pessoas aproveitam o período junino para faturar um pouco mais com as vendas das bombinhas juninas. Nesse ano elas começaram a ser negociadas mais cedo, graças, em parte, a Copa do Mundo, que terá início no próximo dia 12 de junho. Para José Ednei, há oito anos nesse negócio, as vendas ainda estão devagar. Mas a expectativa é de que com a proximidade das festas juninas mais pessoas procurem pelos traques e rojões.

Os preços dos artefatos variam de R$ 0,25 até R$ 15,00 dependendo da potência da bombinha. Algumas, que proporcionam explosões mais fortes, portanto, com mais riscos, só podem ser comercializadas para adultos. Existem também as inofensivas como as chamadas “bombinhas de salão”, “chuvinhas”, “cobrinha”, estas ficam para as crianças. “Para os adultos tem bomba, triângulos, fogos”, detalhou José Ednei.

A maioria das pessoas desenvolve outras atividades econômicas no decorrer do ano, é o caso do senhor Luís Guedes, 73, que é agricultor, e reside em Minas Gerais, mas como a sua família é picoenses, todos os anos ele vem para Picos nessa época do ano para ajudar os parentes com a venda das bombinhas.

Luís Guedes, a exemplo de todos os demais que trabalham com as vendas desses artefatos, também está aproveitando o período que precede a Copa do Mundo para vender bandeirinhas e vuvuzelas. Ele aposta que esse material terá uma boa saída.

Assim como nos anos anteriores as barracas para vendas das bombinhas foram montadas na Rua Pe. Madeira, ao lado do Palácio Coelho Rodrigues. Anteriormente as barracas ficavam dispersas, no Mercado Público e entre as bancas da feira livre, mas, por uma questão de segurança, o poder municipal determinou que trabalhassem em um mesmo lugar.