Terça-Feira, 22 de Abril de 2025

ARTIGO: O queijo, o rato e a mosca em prosa e verso

Publicado em 31/01/2013
Por Marta Soares
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Seja bem vindo ano novo, e contigo, as bênçãos do Senhor, a proteção de todos os anjos de luz e os melhores fluidos para a humanidade. Que a religião, a filosofia, a ciência, sobretudo a comunicação, nos tornem mais competentes em expressar a linguagem paz e bem, na certeza de que, sempre que assim agimos, o emissor é o maior beneficiado.

Observando o legado humano sobre si e o seu meio, crescemos, a citar pelos resultados obtidos na economia, na justiça social, no que concerne à distribuição de renda, à produção, acesso e consumo de bens culturais, à educação, e incrivelmente falando, verificou-se alguns bons resultados até na polêmica e conturbada saúde pública. 

Não que estejamos aqui omitindo ou mascarando desafiadores problemas, como por exemplo, os de ordem ecológica, a corrupção expressa nos desvios, nas influências e ligações perigosas de Poder, pois para isso existem as acomodações, para ignorar a dignidade do contribuinte e minar o salário de quem trabalha. Queremos contudo, manter a esperança não ingênua de que crescemos e o motor é a transparência e a atitude de gente civilizada que se espera do nosso povo, hoje, na sua pessoa, desde que iniciamos esta conversa, afinal, foi o crivo do cidadão que fez toda a diferença em polos hemisféricos durante o ano que se finda, logo, esperamos que este mesmo crivo continue ativo.

Também em Picos, preferimos uma perspectiva otimista, pois da parte do destino e por nossas próprias escolhas, o Senhor colocou em nossas mãos o inaugurar de uma nova etapa administrativa, a qual se pretende, participativa, transparente, cuja conjuntura exigirá leitura, labor e atitude, pois de já justifico que nos 45 anos de experiência que Deus me presenteou, aprendi que onde há queijo, há também rato e mosca, atraídos pelo sabor da toxina, logo, deve haver “instrumentos de controle ambiental”. Que o nosso leitor, parceiro amigo, se digne a cumprir a sua parte, independente de que outrem o façam.

Na educação (...)
Que o d’antes sonhar
Hoje proceda o tempo de viver
A hora de realizar
E a nova história escrever...

Na cultura (...)
Por ideais, unidos estamos
No calor da amizade
Fazendo verso e pintando
A tela da diversidade...

Independência e autonomia 
Asseguram resistência
Mas aberta à parceria
Construindo a consciência...

Economia e política (...)
Mãos que trabalham e governam
Mãos que semeiam o chão
Gestos que ao falar externam
A magia da construção

Epílogo inconcluso (...)
No labor da palavra, ajudo
Mas se acaso eu fraquejar
Não se furte ao conteúdo 
De me ajudar a recomeçar

Comentários
Vilebaldo Nogueira Rocha
23/01/2013 11:17:27
Parabéns Francelina pelo belo texto em prosa e verso retratando nossa realidade, mas também nossa esperança de dias melhores. E viva a cultura!!! Parabéns Folha Atual!!!!