Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2024

Chuvas ainda não são suficientes para assegurar a safra deste ano

Publicado em 18/02/2014
Por Jailson Dias
0a9dc92d207c9ffd43a0db6f32fc.jpg
0a9dc92d207c9ffd43a0db6f32fc.jpg
/

O ano de 2014 foi inegavelmente melhor do que 2013 no quesito precipitações pluviométricas, devolvendo a esperança para milhares de agricultores picoenses, mas, segundo informações do secretário de Agricultura e Abastecimento de Picos, Manoel Vieira, os 200 milímetros de chuvas registradas até o momento não são suficientes para assegurar a colheita deste ano.

Nas vistorias realizadas pelos povoados do interior de Picos ele diz que é possível perceber situações diferenciadas. Em algumas localidades percebe-se que o milho e o feijão, principais produções agrícolas do município, estão vingando, já em outras a situação é diferente, as plantas murcham, carecendo de mais água. “No geral é que se continuar chovendo teremos uma colheita bem menor do que no ano passado”, declarou.

Em 2013 a Secretaria de Agricultura e Abastecimento considera que a perda foi total, uma vez que a produção foi irrisória. Para 2014 ele acredita que o feijão pode render mais para o agricultor, uma vez que é uma planta que necessidade de menos água que o milho. “São as duas culturas com maior aceitação aqui em nossa região”, declarou.

Além de serem necessárias para assegurar a safra desse ano, as chuvas ainda precisam cair no mês de abril para encher os barreiros e evitar problemas com abastecimento de água pelo interior. No ano de 2013 todo o abastecimento teve de ser feito através dos poços artesianos.

Na cidade de Picos vivem aproximadamente 15 mil agricultores que trabalham em oito mil propriedades rurais. Manoel Vieira informa que as pequenas propriedades são a base da agricultura local.

“Mas além da área destinada para o plantio, nós temos também os criadores, que dependem do inverno. Os criadores de gado, de ovinos, de caprinos, enfim, então um inverno bom significa um alívio em vários sentidos, tanto para a produção de grãos, como para a produção de carne”, frisou.

Comentários