Sexta-Feira, 04 de Julho de 2025

Médica cubana chega a São Luís do Piauí e é recebida com festa

Publicado em 04/02/2014
Por Marta Soares
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Médica cubana Maiwabida Plácido Pérez/Erivan Costa


 

Na noite desta quinta-feira, dia 13, a população de São Luís do Piauí preparou uma recepção festiva para receber a médica cubana Maiwabida Plácido Pérez, que é clínica-geral e atua na área há 10 anos. A médica faz parte do programa do Governo Federal “Mais Médicos”. Em entrevista ao Folha Atual, a médica disse que se sente feliz em poder ajudar a população daquele município.

O prefeito Renato Pio nos disse que a vinda da médica é importante para o município, pois é a primeira vez que um médico vai atuar e residir na cidade. A cidade já conta com outros três médicos, mas nenhum deles reside no município.

Maiwabida Plácido Pérez chegou a São Luís do Piauí por volta das 20h e foi recebida com uma recepção feita pela primeira-dama Salete Silva, o prefeito, e a secretária de saúde Raimunda Luiza de Carvalho, além de outros secretários, vereadores e demais funcionários da Secretaria de Saúde.

A cidade conta com apenas um PSF – Programa Saúde da Família, que é onde a médica atuará até que o hospital fique pronto. Maiwabida Plácido Pérez terá uma carga horária de 32 horas semanais, ou seja, trabalhará 8 horas por dia, quatro dias por semana. Um dia será reservado a estudos. Maiwabida começará a conhecer a cidade e o trabalho na próxima segunda-feira, dia 17.

Na ocasião da recepção de Maiwabida Plácido Pérez, ela contou com a presença de outra médica cubana, Greisy Suarez, que está há três meses em São João da Canabrava.

 

 

 

Comentários
Entidades medicas
15/03/2014 13:14:28
Os Cubanos são Médicos? Em visita da Fenam ao Dr. João Ladislau, que preside o CRM de São Paulo, conversamos sobre os médicos cubanos, trazidos para o Brasil, neste programa Mais Médicos, e tomamos conhecimentos de algumas preocupações. Embora já desconfiássemos, o fato é que esses médicos das missões internacionais de Cuba, tem uma formação para assistência primária, e uma carga horária de 2 mil e 800 horas. Para se ter uma idéia o médico brasileiro tem uma formação de 7 mil e 200 horas. Seriam esses Cubanos Médicos na acepção do termo brasileiro ou seriam meros técnicos em saúde e a população brasileira estaria sendo fraudada? Outra coisa estarrecedora foi postada esta semana por uma colega médica, esta brasileira, e captada de uma médica Cubana, da cruzada financeira de ajuda ao governo de Cuba, pela presidente Dilma, usando o dinheiro e a saúde do nosso povo. Do valor de cerca de 10 mil que é pago por cada profissional a Cuba, fica com o profissional 900 reais e 128 é repassado à família, o restante fica nos intermediários entre Opas e Governo Cubano. Isto não é trabalho escravo? No ambiente minado e ideologizado das eleições de 2014, o bom senso, a isenção e a razão são sepultadas pelas paixões políticas. O governo interpreta as pesquisa ao seu bel prazer. A Aprovação ao programa mais médicos é lida como uma derrota para os médicos brasileiros e uma vitória à importação dos cubanos. Ledo engano. A aprovação ao Mais Médicos é a aprovação à presença do médico na assistęncia, que o governo tentou tantas vezes diminuir e substituir por não médicos. A aprovação ao programa é o grito da população a favor dos médicos para cuidar de sua saúde. As análises que temos feito mostram que apesar de toda campanha difamatória do governo contra a categoria médica, o povo reconhece a presença do profissional como indispensável para cuidar de sua saúde. Sobre a aprovação â presença do médico, ela é indiscutível. Não sabemos é se a assistência primária, fornecida pelos cubanos, com formação limitada, comparável a um técnico de saúde, será bem vista pelos brasileiros quando a farsa cair e a verdade se estabelecer. E quando os erros aparecerem? E quando se precisar não de sorriso e bom tratamento, mas do conhecimento sólido e científico que só a boa formação proporciona e permite os diagnósticos reais? A maior riqueza com que contam os brasileiros é a formação rígida, a vigilância de suas instituições e a fiscalização da capacitação dos profissionais a quem é destinado os cuidados da saúde do nosso povo. O governo brasileiro na ânsia eleitoreira pisou por cima de tudo isso. Pode até ser que num primeiro momento se obscureça a triste realidade, mas qualquer dia ela aparecerá - o Brasil vive a exploração política da saúde de seu povo para um projeto eleitoral da tentativa de reeleição de uma Presidente e para um projeto financeiro de sustentação econômica de um parceiro ideológico do partido do poder. Dr. Geraldo Ferreira - Pres. Fenam e SinmedRN