Segunda-Feira, 14 de Outubro de 2024

Alegando perseguição e problemas de saúde vereador Diógenes Medeiros se licencia da Câmara Municipal

Publicado em 29/01/2014
Por Jailson Dias
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Vereador Diógenes Medeiros se licencia da Câmara Municipal /Jailson Dias

Ao final da sessão ordinária da Câmara Municipal de Picos, realizada na tarde de ontem, quinta-feira, 06, os vereadores aprovaram por unanimidade o pedido de licença do vereador Diógenes Medeiros (PPS). Alegando problemas de saúde, e até perseguição política o parlamentar entrou com o pedido para se afastar dos trabalhos do legislativo por 130 dias, sem remuneração. Em seu lugar assume o suplente Dedé Monteiro (PPS), que nas eleições de 2012 obteve 631 votos.

Em entrevista ao Folha Atual Diógenes Medeiros alega ter sido diagnosticado por um neurologista com “Síndrome do Pânico”, um transtorno psicossomático que causa medo e intenso mal estar em quem o possui. “É por uma questão de saúde, é um procedimento que existe no regimento da casa”, explicou. Diógenes alega que já sofreu desse problema no seu primeiro mandato, realizando tratamento por seis meses, que agora retornou, segundo conta, ainda mais forte.

O pedido de licença do vereador Diógenes é para efeito imediato. Dedé Monteiro será convocado pelo presidente da Câmara Municipal, Hugo Victor (PMDB) e, a partir da próxima sessão ordinária, já estará ocupando o lugar que pertencia a Diógenes.

Perseguição

Extremamente faltoso nas sessões ordinárias da Câmara Municipal de Picos, ao longo de todo o ano de 2013 e nesse início de 2014, Diógenes Medeiros declarou que não se sente desmotivado da função de parlamentar, mas sim, perseguido. Ele se refere ao processo de cassação de seu mandato, movido pelo Ministério Público, cujo desfecho será conhecido em breve.

Diógenes informa ainda não ter realizado nenhum acordo político com Dedé Monteiro, uma vez que este, mesmo sendo seu correligionário, se “habilitou” ao processo que pede a sua cassação, ou seja, o suplente também pedia a queda do vereador Diógenes.

“Ele se habilitou também pedindo a minha cassação e anulação dos meus votos, então, não é um acordo político, é uma coisa que eu estou precisando, se fosse um acordo político eu não iria me afastar para um suplente que está tentando tirar meu cargo”, comentou.

Apesar da “Síndrome do Pânico”, com o qual foi diagnosticado, Diógenes se diz tranquilo quanto ao pedido de cassação de seu mandato pedido pelo Ministério Público.

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