Quinta-Feira, 30 de Outubro de 2025

Conta de luz fica mais cara em outubro com bandeira vermelha

Publicado em 02/10/2025
Por Renata Arrais
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Energia fica mais cara/Foto: Reprodução

Desde o início desta quarta-feira, 01 de outubro, entrou em vigor em todo o país a bandeira tarifária vermelha, patamar 1, conforme anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, os consumidores terão um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.

O reajuste ocorre justamente no período mais quente do ano no Piauí, conhecido como B-R-O Bró, quando cresce a demanda por aparelhos como ar-condicionado, ventiladores e climatizadores. Especialistas alertam para o uso consciente desses equipamentos, que são os principais responsáveis pelo aumento do consumo durante os meses de calor intenso.

No caso do ar-condicionado, a orientação é manter a temperatura entre 22°C e 23°C, evitando o uso em 17°C, que força o aparelho a consumir mais energia. Outra recomendação é programar o desligamento automático uma hora antes de dormir e manter a manutenção em dia. 

Além disso, práticas simples podem ajudar na redução da conta de luz, como evitar abrir a geladeira repetidamente, juntar todas as roupas para passar de uma só vez e otimizar o uso da máquina de lavar. Também é importante atenção aos aparelhos em stand-by: a pequena luz vermelha pode parecer inofensiva, mas, somando todos os equipamentos da casa, pode representar até 30 kWh por mês.

A bandeira vermelha é adotada pela Aneel sempre que há aumento do custo de produção de energia elétrica no país. O mecanismo funciona como um alerta para que consumidores ajustem seus hábitos e evitem desperdícios.

Antes, estava em vigor o patamar 2 da bandeira vermelha, que representava um custo extra de R$ 7,87 a cada 100 kWh. Apesar da redução para o patamar 1, a Aneel reforçou que as previsões de chuvas estão abaixo da média histórica, o que compromete os níveis dos reservatórios. Esse cenário obriga o acionamento de usinas termelétricas, que possuem custo de geração mais elevado, pressionando novamente a tarifa de energia.

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