Ponte Mestre Raimundo Duarte será entregue aos picoenses no mês de abril

As obras da ponte Mestre Raimundo Duarte estão, finalmente, a todo vapor. Segundo o encarregado geral da obra, José Bento de Sales Chagas, de 50 anos, 30 deles dedicados à construção e trabalhando há mais de um ano na obra da ponte Mestre Raimundo Duarte, na última sexta-feira, dia 11, a pista de rolamento foi concluída, restando apenas a finalização dos acessos à ponte.

A ponte Mestre Raimundo Duarte é esperada pelos picoenses há mais de 20 anos. Interligando os bairros Centro e Boa Sorte, a ponte servirá como ponto de descongestionamento das ruas do centro da cidade. A obra, orçada no valor de R$ 6.568.333,16, teve sua licitação homologada no dia 20 de maio de 2010 com prazo de entrega de 210 dias, como mostra a placa do Governo Estadual afixada na obra (foto).

A construção conta com recursos oriundos de empréstimo contraído pelo Governo do Estado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Empresa responsável pela construção da ponte é a Reconcret Recuperação Construção LTDA, vencedora da licitação.

Segundo José Bento, pelo andamento da obra, a ponte será finalizada e entregue aos picoense até o final do mês de abril. Trinta e cinco funcionários trabalham cerca de 08 horas por dia de segunda a quinta-feira.

Segundo José Bento, a ponte possui três pilares de sustentação e duas cabeças, onde em cada pilar existem 18 estacas cravadas no chão com 24 metros de profundidade, que é a base que dará sustentação a ponte. Em cada cabeça, 10 estacas fora cravas no chão e daí partem os pilares que vão receber o corpo da ponte, que é a pista de rolamento – onde os veículos transitarão. Uma pequena passarela está sendo construída no sentido centro/Boa Sorte para a passagem de pedestres até a ponte.

“A gente se sente útil em saber que uma ponte dessas, que vai ligar um bairro a outro, que vai diminuir distâncias e a gente poder ver no rosto das pessoas a satisfação pela entrega da obra, deixa a gente realizado”, fala José Bento.

Por conta do desnível característico do local, serão necessárias a instalação de caixas colhedoras internas, que passarão por uma tubulação, também interna e levarão a água da chuva e o esgoto a céu aberto para o Rio Guaribas.

A vida útil de uma obra deste porte pode variar de acordo com a qualidade do material utilizado, bem como da qualidade do serviço e da manutenção. É o que diz José Bento: “Nosso engenheiro, Evaldo Lopes, é um profissional muito responsável, que exige de nós o melhor. Ele não abre mão da qualidade”. A primeira manutenção da ponte Mestre Raimundo Duarte deve ser feita em 10 anos, segundo o encarregado geral da obra, mas apenas para dar mais durabilidade a mesma.