Isabel Veloso usou suas redes sociais nesta segunda-feira (12), para revelar a seus seguidores que novos exames apontaram que seu câncer entrou em remissão. Ela luta contra um linfoma de Hodgkin desde 2021 e estava em tratamento paliativo até então.
A influenciadora digital explicou que foi até o hospital para descobrir se poderia fazer um transplante de medula óssea. O procedimento poderá ser realizado em breve. "Meu Deus, gente! Estou me tremendo. Acabei de sair da consulta, estou com o papel do exame de sangue, e ver que estou em remissão completa... Já estou com os papéis da compatibilidade também, estou muito feliz", disse.
Ela explicou que o resultado de um exame mostrou que sua irmã é 50% compatível com a sua medula. Agora, ela será encaminhada para Curitiba e fará mais exames para determinar se ela realizará o transplante com a irmã ou se deve entrar na fila de doadores.
A influenciadora também se emocionou a falar de Arthur, seu filho com Lucas Borbas. "O que mais me emociona nisso, é que se der tudo certo, se essa porcaria nunca mais voltar, eu vou poder ver meu filho crescer. É a maior alegria para mim. Não consigo nem descrever o que estou sentindo."
O que é o Linfoma de Hodgkin?
Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, uma parte do sistema imunológico responsável por combater infecções e doenças. Ele é caracterizado pela presença de células anormais chamadas células de Reed-Sternberg, que são grandes e geralmente derivadas de linfócitos B (um tipo de glóbulo branco).
Principais características do Linfoma de Hodgkin:
Incidência: Embora seja relativamente raro, é mais comum em dois grupos etários: entre 15 e 35 anos e após os 60 anos.
Sintomas principais:
Inchaço indolor dos gânglios linfáticos (geralmente no pescoço, axilas ou virilha)
Febre persistente
Suor noturno excessivo
Perda de peso inexplicada
Fadiga
Coceira na pele
Subtipos:
Linfoma de Hodgkin clássico (mais comum)
Linfoma de Hodgkin com predomínio linfocitário nodular (mais raro)
O tratamento para o Linfoma de Hodgkin geralmente envolve quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, terapias mais recentes, como terapia-alvo e imunoterapia. O prognóstico e a escolha do tratamento variam dependendo de fatores como estágio da doença, idade do paciente e resposta ao tratamento inicial.
Embora o Linfoma de Hodgkin possa ser uma doença grave, muitos pacientes respondem bem ao tratamento e têm uma boa qualidade de vida após a remissão da doença. No entanto, em casos mais avançados ou quando ocorre recidiva da doença, o prognóstico pode ser menos favorável, exigindo abordagens de tratamento mais agressivas e multidisciplinares.
Fonte: Portal O Dia