Anunciado oficialmente nesta segunda-feira (12), Carlo Ancelotti será o novo treinador da Seleção Brasileira a partir do dia 26 de maio, encerrando sua passagem pelo Real Madrid. Com contrato válido até a Copa do Mundo de 2026, o italiano de 65 anos faz história como o primeiro técnico estrangeiro efetivo da equipe canarinha e também como o mais bem pago da história da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Salário milionário
O salário do novo comandante gira em torno de R$ 5 milhões mensais, segundo levantamento do portal Bola Vip. Para efeito de comparação, Dorival Júnior, seu antecessor, recebia cerca de R$ 2 milhões por mês, o que já era, até então, o maior vencimento registrado por um técnico da Seleção.
Com isso, Ancelotti recebe mais que o dobro do técnico anterior e ultrapassa, com folga, nomes como Felipão e Dunga, que ganhavam em torno de R$ 1,8 milhão por mês (valores atualizados). O técnico campeão da Libertadores pelo Palmeiras, Fernando Diniz, fechava a lista como o de menor salário desde 2010: R$ 800 mil mensais.
Ranking dos maiores salários
Veja a lista atualizada dos técnicos da Seleção com os maiores salários mensais:
Carlo Ancelotti (2025– ) – R$ 5 milhões
Dorival Júnior (2024–25) – R$ 2 milhões
Felipão (2013–14) e Dunga (2014–16) – R$ 1,8 milhão
Tite (2016–22) – R$ 1,6 milhão
Mano Menezes (2010–12) – R$ 1,2 milhão
Fernando Diniz (2023) – R$ 800 mil
Desafio histórico
Apesar do alto custo, a CBF aposta no currículo vencedor do treinador. Ancelotti venceu a Champions League quatro vezes como técnico e é reconhecido por sua habilidade em formar elencos equilibrados e vitoriosos. A expectativa é que ele consiga mesclar o talento brasileiro com a disciplina tática do futebol europeu para reconduzir o Brasil ao caminho do sonhado hexa.
A estreia oficial do italiano está marcada para o dia 5 de junho, contra o Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em Guayaquil. O segundo compromisso será no dia 10 de junho, contra o Paraguai, na Neo Química Arena, em São Paulo.
Fonte: Meio News