Novo delegado regional toma posse e fala de investigações

O delegado Antônio Madson Vieira de Oliveira assumiu a 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Picos na última semana, mas ainda não está a par de todas as investigações. O delegado contou ao Folha Atual que sua carreira na Polícia Civil teve início em 2010 e que nos últimos anos passou pelas delegacias de Paulistana, Jaicós, substituiu o delegado Everton Férrer na delegacia de Picos, passou novamente por Jaicós, Paulistana e agora retorna a Picos.

Antônio Madson assume a delegacia regional sendo responsável pelos crimes de homicídio, tráfico e demais investigações nas cidades da região que são de responsabilidade da regional de Picos.

Em sua chegada o delegado se deparou com duas investigações de homicídio, sendo uma em Bocaina e outra em Picos: José Gonçalves de Sousa Veloso, de 34 anos, que foi encontrado no último dia 17 de janeiro em uma canoa às margens da barragem de Bocaina, na altura do povoado Varjota e o de Francisco Fernando de Moura Silva, vulgo “Fernando da Gata”, que estava no Bar do Gingada, próximo a Prefeitura, bebendo com amigos quando foi surpreendido pela chegada de dois homens em uma moto e usando capacete, efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra ele.

Segundo o delegado Madson, como o crime aconteceu antes de sua chegada à cidade, o delegado Divanilson, que era o plantonista na noite do crime, dará segmento às investigações. Quanto ao corpo encontrado às margens da barragem de Bocaina, este ainda não é tratado como homicídio, pois há a possibilidade da morte ter acontecido acidentalmente.

“O delegado Divanilson conhece a cidade e a região, ele acompanhou as primeiras investigações e achamos prudente que ele continuasse o trabalho. Já sobre o caso de Bocaina nós não descartamos a possibilidade de um acidente, porque a vítima não tinha inimigos, era ordeiro e no dia de sua morte, ele estava em poder de uma espingarda carregada e a mesma foi encontrada sem munição”, disse.

Sobre o combate ao tráfico, o novo delegado disse: “É bom que se diga que a Polícia Civil não dispõe de uma boa estrutura para combater o crime, mas na medida do possível vamos coibir a marginalidade e a criminalidade”, finalizou.