Terça-Feira, 08 de Outubro de 2024

Hospital Regional precisaria de mais 11 médicos plantonistas

Publicado em 20/12/2013
Por Jailson Dias
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Hospital precisa de mais médicos para atender a população/Jailson Dias

Segundo informações do diretor do Hospital Regional Justino Luz de Picos (HRJL), médico José Ayrton, a instituição precisaria de pelo menos mais 11 médicos para atuarem como plantonista para que a população nunca ficasse desassistida, sem contar os “evolucionistas”, profissionais que acompanham os pacientes quando internados. Por atender em média 450 mil pessoas de 42 municípios a chegada de mais médicos se faz necessária.

José Ayrton informou que em situações extremas a direção é autorizada a contratar médicos “a título precário”, ou seja, apenas para suprimento de vagas durante um plantão, mas esse expediente não pode ser usado com frequência sob o risco de infringir a lei.

“Nós temos um sistema de plantão e para atender bem a população precisamos de 11 ou 12 médicos. Muitas vezes, contratamos para atender, mas isso não pode ser uma continuidade, porque se não haverá infração a lei, isso é um serviço público, necessitamos de médicos contratados através de concurso público”, explicou.

Ainda ao final de 2013 o diretor foi informado que a Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI) promoverá mais um concurso público, abrindo oito vagas para médicos do hospital, mas até que as provas sejam realizadas e os aprovados efetivados, leva-se bastante tempo, o que obriga a direção, em muitas ocasiões, a recorrer as contratações “a título precário”.

José Ayrton informou que atualmente o hospital regional conta com aproximadamente 63 médicos, mas muitos estão em licença saúde, outros em processo de aposentadoria, outros de férias e alguns afastados por estarem exercendo cargos eletivos, de forma que apenas metade desse contingente está atuando plenamente no exercício de suas funções no hospital.

Nos meses de dezembro e janeiro o hospital regional sofre com o aumento da demanda de pessoas que buscam a instituição e, em contrapartida, há uma redução do número de profissionais médicos, pois estes entram em férias. José Ayrton justifica que os dois casos acontecem em parte devido aos recessos decretados pelas Secretarias de Saúde dos municípios da região.

“Há um incremento muito grande de pessoas que buscam esse hospital para atendimento de urgência e emergência”, declarou.

Um ponto delicado referente ao regional diz respeito às reclamações que muitos pacientes fazem contra os médicos, acusando-os de mau atendimento. José Ayrton informa que estão sendo realizados frequentemente cursos de humanização para reduzir aborrecimentos entre médicos e pacientes, embora justifique que eventualidades podem acontecer.

Comentários
verdadeiro
17/01/2014 22:58:33
o que precisa, em primeiro lugar, é colocar os médicos existentes para trabalharem.