Terça-Feira, 08 de Outubro de 2024

General afirma que possibilidade de saída do 3° BEC de Picos existe, mas está em estudo

Publicado em 19/12/2013
Por Jailson Dias
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General Teixeira fala sobre a possibilidade de saído do BEC de Picos/Jailson Dias

Muito se tem falado nos últimos meses quanto a possibilidade de saída do 3° Batalhão de Engenharia de Picos (3° BEC), que seria transferido para o estado do Tocantins. Após a 1° Reunião de Comando dos Batalhões de Engenharia do Nordeste, que aconteceu em Picos, entre esses dias 16 e 17, o comandante do 1° Grupamento de Engenharia, que engloba o 1°, 2° 3° 4° e 7° BECs do Nordeste, general de brigada Carlos Alberto Maciel Teixeira, disse, em entrevista, que essa possibilidade é real, mas ainda depende de um estudo.

O Exercito brasileiro estaria estudando essa e outras possibilidades, como a criação de um batalhão de engenharia em Tocantins – ação que dependeria do Congresso Nacional -, ou a transformação de um batalhão de combate em um de engenharia. “O Estado Maior do Exército ainda está estudando essa possibilidade, não tem nada decidido”, declarou.

Como o Piauí sedia dois batalhões de engenharia, o 3° BEC em Picos e o 2° em Teresina, o general foi questionado quais os critérios que levaram a considerar a saída apenas do batalhão de Picos. Ele respondeu que o 2° BEC é tipo 3, possuindo três Companhias de Construção, podendo atuar em três frentes de trabalho, ao passo que o 3° BEC só pode atuar em duas frentes simultaneamente.

“O critério é somente esse, porque se tiver que sair um batalhão e ficar outro, fica o que puder ser empregado em maior número de obras”, explicou.

O general Teixeira diz que não existe um prazo definido para a conclusão do estudo que pode levar o 3° BEC a sair de Picos, uma vez que esse procedimento é comum na história do Exército brasileiro, mas ele acredita que até o final deste ano de 2014 pode-se ter uma decisão definida.        

Caso se decida por essa transferência, que levaria em média cinco anos, o general levantou a possibilidade da instalação de outras unidades militares Picos. O general descarta, no entanto, que a ausência de grandes obras públicas no Piauí que exijam a participação dos militares, seja um fator motivador. “É mais a necessidade de se implantar uma unidade militar em Tocantins do que a falta de obra aqui”, frisou.

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