Domingo, 06 de Outubro de 2024

Eleições no Piauí vão custar mais de R$ 10 milhões

Publicado em 15/12/2013
Por Marta Soares
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Presidente do TRE-PI, desembargador Edvaldo Moura, aguarda posicionamento do Tribunal Superior/Reprodução/Diário do Povo

As eleições estaduais vão custar mais de R$ 8,5 milhões, segundo levantamento feito pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Estes são os custos somente com logística e operacionalidade, fora os gastos com pessoal. O valor do orçamento encaminhado  para aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chega a R$ 10,5 milhões.

O orçamento  total do TRE-PI para o custeio das eleições pode ser superior a R$ 10,5 milhões. No levantamento do Tribunal é observada a utilização de 9.321 urnas eleitorais, em 8.564 seções eleitorais, espalhadas por 3.606 locais de votações em 98 zonas eleitorais, no sentido de atender a quase 2,4 milhões de eleitores nos 224 municípios do  Estado.

A última eleição, a de prefeito e vereador, realizada em 2012, custou em torno de 10,5 milhões, já incluindo logística e pessoal. Boa parte da estrutura que foi adquirida no pleito passada foi mantida, de forma a reduzir ou igualar o custo desta nova eleição. Para realizar o pleito deste ano serão mobilizados 98 juízes eleitorais, 98 promotores eleitorais, 409 servidores efetivos da Justiça Eleitoral e mais 106 servidores requisitados. Além de convocação de mesários, que devem totalizar mais de 32 mil pessoas.

Para melhorar a segurança nas eleições serão realizadas votações biométricas em pelo menos treze municípios do Estado: Teresina, Parnaiba, Picos, Piripiri, Floriano, José de Freitas, Oeiras, Luis Correia, Piracuruca, Nazária, Ilha Grande, Francisco Santos e Cajueiro da Praia. O eleitorado nestes treze municípios  soma 882.279 eleitores, que corresponde a 37% do total do Estado.

Na programação para eleição o TRE-PI  desenvolveu doze projetos e 25 planos de ação que envolvem aquisições e contratações, avaliação, cadastro eleitoral, comunicação, diplomação, logística, treinamento, prestação de contas, propaganda eleitoral, registros de candidaturas, regulamentos e sistemas eleitorais.

Todo um cronograma deve ser seguido pela Justiça Eleitoral para organizar a eleição e os passos seguintes que envolvem a diplomação e posse.

Diário do Povo

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