Domingo, 06 de Outubro de 2024

Diretórios nacionais devem intervir na aliança governista, garante Merlong

Publicado em 13/12/2013
Por Jailson Dias
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Merlong acredita em intervenção no Piauí/Divulgação

O deputado estadual, e ex-secretário das Cidades, Merlong Solano (PT), acha que os diretórios nacionais vão intervir na aliança feita pelo governo. Por isso, ele duvidou da manutenção da chapa formada por Marcelo Castro, Sílvio Mendes e Wilson Martins para as eleições 2014. Ele duvida que o vice-governador Zé Filho vá se manter passivo a esta composição e assumirá o governo sem concorrer à reeleição.

“A fala do vice-governador não é conclusiva. Até dia 5 de abril muita coisa vai acontecer. Quero saber o comportamento político de Wilson Martins fora do governo. Assim como será o comportamento de Zé Filho se assumir?”, questionou o parlamentar (foto).

Ele acredita que a aliança ainda possa ser desfeita pelos diretórios nacionais dos partidos. Merlong chamou atenção que a união governista terá votos para três candidatos a presidente diferentes: o PMDB vota em Dilma, o PSDB vota em Aécio Neves e o PSB vota em Eduardo Campos.

“Esse fator não inviabiliza, mas as posições dos diretórios nacionais podem interferir no resultado final. O povo vai saber diferenciar. Mesmo assim estamos abertos a conversas. Nada está definido ainda. Desde junho de 2013 que o governador tenta isolar o PT. Fomos postos pra fora do governo, junto com o PTB. Mas ainda há muita conversa a ser feita até junho”, disse Merlong Solano.

Chapa do governo é ‘grupão’ tradicional

A presidente do PT no Piauí, Regina Sousa, nominou de grupão a aliança que foi anunciada pela base governista. Para ela, a aliança representa a “reaglutinação de forças tradicionais que são elites no Piauí. O PT está pronto para jogar o jogo que vier do grupão”, disse Regina Sousa afirmando que em junho terá novidades.

Segundo Regina Sousa, o PT não mudará sua estratégia e está pronto para o confronto. “Estamos preparados para jogar. Conhecemos todo mundo. Não tem novidade ali. É uma rearticulação dos tradicionais”.

Por outro lado, Regina disse que “é muita gente para um barco. Alguém deve sobrar nessa história. A entrada de campo é dia 30 de junho, por enquanto é só um treino, ensaio. O PT vai continuar dialogando com todo mundo. As pessoas estão sabendo separar a amizade da guerra política”, comentou.

Para ela, a “surpresa é que Silvio Mendes mudou de idéia muito fácil e rápido”, pois sempre dizia que a chance de ser candidato a vice-governador era zero. Agora, ele compõem a chapa encabeçada pelo deputado federal Marcelo Castro (PMDB).

Fonte: portalaz.com.br

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