Governador se reúne com W.Dias e quer "zerar" chapa para 2014

O governador Wilson Martins confirmou que se reunirá com o senador Wellington Dias (PT) neste sábado (28) para definir a situação do PT junto ao governo. Wilson disse que é preciso ter "transparência e coerência" e que "só fica quem quiser ficar". O gestor quer que Wellington Dias diga claramente qual a posição do PT diante do processo eleitoral.

O governador acrescenta que esta é uma decisão do partido, mas que precisa de uma definição clara. "Wellington Dias me telefonou semana passada e estava de viagem para o exterior e chegaria dia 27 e quando chegasse se comunicava comigo para marcar uma conversa. É preciso só que as coisas fiquem bem claras. O PT e outros partidos se mobilizaram e anunciaram a formação de uma chapa e é preciso que me seja dito isso. É como se Wellington Dias tivesse abandonando todos os seus amigos e se unindo a pessoas que não votaram nele", afirmou.

Wilson afirmou ainda em seu discurso durante a posse do vereador Rodrigo Martins que a chegada dele à prefeitura representa um amadurecimento político e "consagra a relação do PSB com o PSDB". "Rodrigo assume a prefeitura e só vejo isso como uma forma de confiança. Rodrigo conquistou com os próprios pés e confiança da Câmara e do prefeito Firmino [Filho] e de Ronney [Lustosa, vice-prefeito]. A gente fica feliz e agradecido porque não basta apenas confiar, tem que provar que confia. Isso aqui é o carimbo disso. Claro que isso aproxima PSB e PSDB. Vejo isso como um reconhecimento do trabalho que temos", comentou.

Wilson elogiou a atuação de Rodrigo Martins na Câmara Municipal e disse que ele "é um jovem muito maduro e tem a sabedoria de um político de um 50 anos quando ele não chegou nem aos 40". Wilson ressalta que Rodrigo assume a prefeitura como uma deferência e uma articulação pessoal de Firmino Filho. "Isso mostra o carinho que o PSDB com o PSB e o amadurecimento da relação", concluiu o governador.

Ainda sobre o processo eleitoral, Martins confirmou a possibilidade de permanecer no governo para comandar o processo sucessório próximo ano. "O que vai pesar [para a decisão de permanecer ou sair] a necessidade. Se preciso for para organizar a base e comandar o processo, o chamamento dos partidos da base, vamos ficar. Estamos absolutamente seguros disso", declarou.

Fonte: cidadeverde.com.br