Por Renata Arrais
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 5.8% da população brasileira sofre de depressão, o que representa 11,5 milhões de casos registrados no país. De quebra, o índice é o maior da América Latina e segundo maior das Américas, perdendo apenas para os Estados Unidos.
A estimativa é que, atualmente, cerca de 322 milhões de pessoas de todas as idades sofram de depressão em todo o planeta.
A OMS também revelou que os reflexos da pandemia promoveram um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão em 2020.
A psicóloga Ana Raíla explica sobre as questões que influenciam para casos de depressão.
“Inicialmente é importante perceber que a depressão é uma expressão da saída do sujeito da contemporaneidade. Por isso, precisa se atentar para todos os fenômenos que circundam a pessoa. Questões estruturais, sociais, familiares, arranjos melancólicos dentre outras. E de forma mais objetiva, existem autores que pontuam que a depressão é quase uma condição atual do sujeito, a ponto de ser considera por alguns como uma epidemia”, disse Ana Raíla.
A psicóloga complementa que nem todo sofrimento e tristeza é depressão. “É Pertinente também dizer que nem todo sofrimento e tristeza é uma depressão. Ela é apenas uma das formas de mal – estar”.
Entre os sintomas da ansiedade estão: humor deprimido ou maníaco, pensamentos negativos, culpa excessiva, ideação suicida, apatia, alterações no sono, alterações no apetite, agitação ou retardo psicomotor e fadiga.
A psicóloga disse que as pessoas que tiverem esses sintomas devem procurar atendimento psicológico.
“Caso a pessoa tenha algum desses sintomas deve procurar atendimento psicológico. Caso não possua recursos financeiros, procurar as políticas públicas”, afirmou Ana Raíla.