Audiência de Instrução do caso Nondas Feitosa segue sem hora para terminar

 

A audiência de instrução está recomenando agora, às 19h10min. Por solicitação da juiza Nilcemar Araújo apenas a imprensa poderá acompanhar o processo, e sem portar equipamentos eletrônicos de trabalho, como: gravadores e câmeras fotográficas.

 

Segue neste final de tarde a audiência de instrução que trata do crime que vitimou fatalmente o empresário Epaminondas Coutinho Feitosa. A audiência, que teve início no último dia 25 e foi retomada nesta sexta - feira, dia 1º, não tem hora determinada para encerrar. 

 

Hoje foram ouvidas testemunhas que ainda não haviam prestado depoimento perante a juíza, Ministério Público e defesa dos réus. Além destas, outros depoimentos foram refeitos, como é o caso dos policiais civis Vilmar Batista Furtado e Herlon Viana da Silva. Para a defesa dos acusados, os depoimentos dos dois policiais são cruciais para o caso.

 

Os dois policiais citados , que são lotados em Teresina, mas foram enviados a Picos, juntamente com o delegado especial Tales Gomes, participaram diretamente das investigações do caso Nondas Feitosa. Houve embate entre o policial Vilmar e Auderi Martins, advogado de defesa de José Manoel dos Santos Matos, de 33 anos, conhecido como “Santinho” e Rinaldo José do Nascimento, de 21 anos, vulgo “Teté”. 

 

Segundo o advogado, no depoimento anterior a testemunha teria alegado que houve quebra de sigilo telefônico e hoje o policial negou veementemente tal informação. Durante a audiência, Vilmar chegou a ser levado por policiais para uma sala para que ele pudesse repensar suas afirmações e se retratar, caso fosse necessário. Após retornar à sala d audiência, a testemunha se retratou, mas mesmo assim, o advogado pediu a prisão do mesmo à juíza NIlcemar Araújo, que ficou de analisar o caso posteriormente.

 

 

No depoimento de Herlon Viana da Silva, que também precisou ser refeito, houve polêmica envolvendoa possível quebra de sigilo telefônico. A polêmica causou alteração dos ânimos do advogado de defesa de Thiago Osório e Hiago Osório, Gleuton Portela. A juíza Nilcemar pediu que os expectadores da audiência se retirassem da sala para que o depoimento do policial tivesse continuidade, já que envolvia informações referentes a outras investigações da polícia.

 

Os réus José Manoel dos Santos Matos, de 33 anos, conhecido como “Santinho”, Rinaldo José do Nascimento, de 21 anos, vulgo “Teté”, Thiago Osório, acusado de ser o articulador e a viúva Antônia de Sousa Andrade, acusada de ser a mandante, permaneceram na sala de audiência. Toinha chegou a apresentar fisionomia cansada e abatida, por algumas vezes foi vista com os olhos fechados, como se estivesse dormindo.

 

Até o fechamento desta matéria, às 17h30, a audiência seguia sem que o público pudesse permanecer na sala. Mais informações você confere a qualquer momento no Folha Atual.