Audiência dos acusados no caso Nondas Feitosa continua hoje (1º)

 

Teve início na manhã do último dia 25, a audiência de instrução dos acusados do envolvimento na morte do empresário Epaminondas Coutinho Feitosa, morto no último dia 08 de junho, por volta das 21h50, nas proximidades de sua residência, na Rua Zuza Lino, próximo a sede do SINTE. A audiência, que tem continuidade nesta sexta - feira (1º) está sendo realizada na sede do Fórum Governador Helvídio Nunes de Barros.

 

Prevista para adentrar a noite, a audiência de instrução dos acusados de participação no crime que vitimou o empresário Epaminondas Coutinho Feitosa, foi interrompida por volta das 19h30 e segue nesta sexta - feira, dia 1º de novembro. Se não houver nenhuma diligência a ser produzida, após esta audiência de instrução, o próximo passo a ser dado é a pronúncia, ou não, dos acusados, que irão para o tribunal do júri, ou seja, os acusados irão a júri popular. 

 

Solano Feitosa, assistente da acusação, disse ao final da audiência que a mesma foi muito positiva e que transcorreu dentro da normalidade. Ele ressaltou que um incidente técnico, uma falha na gravação de alguns áudios das testemunhas ouvidas, adiou a conclusão da audiência, mas que tudo correu dentro do previsto. "As provas, que já eram fartas, robustas e completas, hoje ficaram mais sedimentadas porque foram ajuizadas", disse.

 

Na continuação da audiência, outras testemunhas serão interrogadas, bem como os acusados, José Manoel dos Santos Matos, de 33 anos, conhecido como “Santinho”, Rinaldo José do Nascimento, de 21 anos, vulgo “Teté”, Thiago Osório, acusado de ser o articulador e a viúva Antônia de Sousa Andrade, acusada de ser a mandante.

 

Familiares e amigos do empresário Nondas Feitosa, estiveram durante toda a manhã aguardando o início da audiência e com cartazes pediam por justiça. Luzia Carvalho Feitosa Coutinho, a dona Lili, mãe de Nondas, disse ao Folha Atual que Nondas era um bom filho e que ela não tem dúvidas da participação da ex - nora, Toinha, no crime. "A gente clama por justiça porque lugar de bandido é na cadeira", disse.