Secretária de Saúde vai a Câmara e presta contas sobre seu trabalho

Sentindo a necessidade de falar sobre os trabalhos da Secretaria Municipal de Saúde a titular da pasta, Ana Eulálio, promoveu uma audiência pública na manhã da quinta-feira (31/10), oportunidade em que também fez um desabafo sobre as críticas que vinha recebendo de alguns vereadores, inclusive situacionistas, e a recusa da mesa diretora de realizar essa audiência anteriormente.

Bastante ovacionada pelos servidores da Saúde, que lotavam o plenário, além de muitos militantes sociais e presidentes de associações de moradores, Ana Eulálio explicou que a sua ida a Câmara Municipal se deveu graças a intervenção do prefeito Kleber Eulálio (PMDB), tratando-se, também, de uma obrigatoriedade dos gestores públicos, que, segundo a Constituição Federal, devem promover pelo menos três audiências por ano.

Logo no início de sua fala Ana Eulálio desabafou contra a recusa de sua audiência solicitada no dia 16 de setembro e sobre as críticas que recebeu nas sessões ordinárias realizadas nos dias 19 e 26 do mês passado, que partiram inclusive de vereadores da situação.

“Lamentavelmente não fomos atendidos, imagino que tenhamos sido mal interpretados, mas isso é parte do processo e do exercício democrático. A crítica é oportuna e necessária, desde que seja fundamentada num dado concreto e objetivo e não por interesses de natureza pessoal e emocional”, alfinetou.

Quase todos os vereadores marcaram presença na audiência pública da manhã da quinta-feira que foi presidida pelo vereador Wellington Dantas (PT), primeiro secretário da Câmara, uma vez que o presidente e um dos principais críticos da gestão de Ana Eulálio, vereador Hugo Victor (PMDB), não se encontrava presente.

Em entrevista coletiva a Secretária aponta que em oito meses de administração da Saúde pública local, já deixou unidades básicas de saúde em vias de inauguração, nos bairros Belo Norte e Pantanal; aumento de acessos a consultas e exames; valorização dos trabalhadores da secretaria; implantação de serviços que não existiam.