Inquérito sobre a morte de Ademyston pode ser concluído nos próximos dias

No dia 16 de maio deste ano, a polícia fez a exumação do corpo de Ademyston Rodrigues (foto), ex-gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, morto durante um assalto àquela agência bancária. O material coletado foi levado para análise por peritos de Brasília. Na última sexta-feira (25), parte do laudo da perícia chegou a Teresina. O delegado Higgor Martins, que responde pelo caso, afirmou que nos próximos 15 dias, o inquérito sobre a morte do ex-gerente poderá ser concluído.

Amanhã fará seis meses da morte de Ademyston. A viúva Sandra Rodrigues pediu por justiça e agilidade nas investigações. “Quero justiça e faço um apelo à autoridade maior do Estado, que peça agilidade na resolução do caso. Estamos preocupados com esse silêncio a respeito do caso. O delegado geral falou que 90% do inquérito já estava resolvido. Queremos acompanhar o andamento do inquérito, mas precisamos de um código. O advogado já pediu esse código, mas não disponibilizaram”, afirmou Sandra.

Em agosto, o Secretário de Segurança do Estado, Robert Rios, afirmou que a bala que matou o gerente saiu da arma de um policial militar. A afirmação voltou a ser confirmada pelo delegado Higgor Martins, nesta terça-feira (29). “Baseado na necrópsia após a exumação do corpo, foi possível identificar as causas da morte e detectar alguns fragmentos dos projeteis que ainda estavam no corpo. E um dos fragmentos que estavam no crânio dele, foi provado pela balística que era compatível com as balas das armas dos militares”, concluiu.

Relembre o caso

Ademyston Rodrigues morreu no dia 30 de abril, quando um bando armado assaltou o Banco do Brasil de Miguel Alves. Durante o assalto várias pessoas forma feitas reféns. Na fuga os bandidos levaram consigo Ademyston. A polícia empreendeu buscas ao bando, que trocou tiros. A ação resultou na morte de três assaltantes e do então gerente do banco, Ademystoin Rodrigues.