Terça-Feira, 08 de Outubro de 2024

Situação continua tensa na comunidade picoense de Morro da Areia

Publicado em 10/10/2013
Por Jailson Dias
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(Arquivo) Situação crítica em Morro da Areia/Jailson Dias

Na noite de 17 de outubro a equipe do Folha Atual fez uma reportagem sobre a discórdia que estava ocorrendo entre os moradores das comunidades picoenses de Morro da Areia, Malhada Grande e Brejinho, tudo porque os habitantes da primeira comunidade decidiram pela construção de um quebra-molas e de uma vala, para reduzir a velocidade dos veículos automotivos que transitam pela sai via. Desde então pouca coisa mudou e a situação permanece tensa.

Uma das pessoas que liderava o movimento pedindo providências ao poder público quanto essa situação calamitosa, Muriel Lopes, disse que não pôde continuar com o trabalho devido a desunião dos moradores de Morro da Areia, onde reside. Ele chegou a colher 160 assinaturas em um abaixo-assinado e foi até a Delegacia Regional de Polícia Civil registrar queixa contra ações de vândalos.

Quando da primeira reportagem ele e os demais moradores relataram que motoristas e motociclistas andam velozmente pela estrada vicinal de Morro da Areia, totalmente ladeada por casas, onde habitam crianças e pessoas idosas. A maioria condutores residentes nas comunidades de Brejinho e Malhada Grande, que precisam passar diariamente por Morro da Areia. Mas nem os próprios vizinhos de Muriel estariam dispostos a colaborar.  

Muriel narra que pessoas teriam ido até a comunidade munidas de armas de fogo para tapar uma vala que havia sido cavada. “A turma da Malhada Grande e do Brejinho simplesmente chegaram em tropa e, portando, arma de fogo, simplesmente chegaram encarando e foram logo tapando a vala que tínhamos aberto para forçar a passagem devagar pela via. Nesse momento por volta das 17:30 me encontrava na área da frente até com meu filho de 05 meses no braço, não tive como reagir”, relatou.

Além da delegacia uma comissão de moradores foi até o Departamento Municipal de Trânsito (DMT) para pedir que tomassem providências quanto a situação, mas passado uma semana, nada aconteceu. Muriel conta que deixou de liderar o movimento reivindicatório devido a desunião dos moradores, mas que a situação permanece critica em Morro da Areia, esperando que os poderes públicos, em especial a prefeitura municipal, tomem alguma atitude antes que algo mais grave aconteça.

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